Capítulo 5

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— R Y A N

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R Y A N

— Você beijou o Finn? — Macy praticamente fez um escândalo no corredor assim que eu contei

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— Você beijou o Finn? — Macy praticamente fez um escândalo no corredor assim que eu contei.

— Não foi nada demais. Foi só um beijo. Mas alias, eu vi você beijando o Vinnie ontem. Ou quase. — Cruzei os braços.

— Não foi nada demais... — Ela riu fraco. — Mentira foi incrível. Acho que eu e o Vinnie estamos nos gostando. Na festa que fomos a alguns dias atras, depois que saímos da cozinha, fomos no banheiro e eu paguei um pra ele.

— Um...? — Perguntei.

— Ryan, você não pode ser tão doce e inocente o tempo todo assim. Tosca. — Macy riu. — Eu chupei ele.

Ela contou, e eu ergui minhas sobrancelhas.

— Nossa...

— Vai dizer que você nunca fez? — Ela riu e eu neguei, então seu sorriso se desmanchou logo em seguida. — Como assim, você nunca transou? Ou algo perto disso?

— Não, Macy... — Suspirei. — Nunca nem namorei.

— Tá, mas você pode transar com qualquer garoto que você ficar. Usa essa oportunidade com o Finn, ele é legal, carinhoso, engraçado. Só bônus.

— Sei lá... é complicado isso... — Falei.
Na verdade, eu só não conseguia me entregar dessa forma pra qualquer garoto. Tenho em mente que eu preciso fazer com um garoto que eu confie, e que seja cuidadoso.

— Você que complica as coisas. É vergonhoso está no último ano e nem se quer ter tido um orgasmo. — Macy riu fraco. — Pense nisso, e tenta com o Finn.

A mesma começou a andar pelo corredor assim que bateu o sinal para irmos a salas.
Então comecei a andar pelo corredor, seguindo para minha sala de inglês.

Assim que eu entrei vejo Vinnie sentado nas últimas cadeira como sempre. Mas só tinha apenas a cadeira no centro da sala vazia, então foi ali que eu me sentei. Abri meu caderno, e comecei a anotar algumas coisas que a professor estava dizendo, já que ela iria passar um teste na semana que vem.

[...]

Eu corri rápido até meu carro, porque estava chovendo muito. Acabei saindo alguns minutos mais tarde, porque estava na biblioteca pegando alguns livros para mim estudar. Mas demorei muito pra achar.
Procuro com pressa as chaves do meu carro na minha mochila, assim que eu pego, as chaves acabam escorregando da minha mão, então pego o mais rápido possível do chão.

— Vai logo... — Eu disse, depois que entrei no carro. Eu pisei no acelerador, mas logo em seguida sinto que meu pneu está furado. — Não acredito!

Bati a mão no volante, irritada. Então desci do carro, sentindo meu cabelo encharcado. A chuva está terrivelmente forte demais. E pra ficar melhor, eu estava morrendo de frio, usando apenas uma regata.
Fui conferir meu pneu e de fato ele estava furado. Não sei se alguém furou, ou furou assim que eu estacionei, mas eu sei que estava muito irritada e eu não tinha dinheiro para um táxi.

— Ryan! — Escutei a voz de Vinnie, então mexi em meu cabelo, tirando alguns fios de cabelo do meu rosto. — Vem cá!

Ele disse, seu carro estava três carros depois do meu. Então fechei a porta do meu carro, e corri até ele, logo vendo que ele estava com um guarda-chuva.

— Por que está aqui ainda? — Ele perguntou, assim que eu entrei debaixo do seu guarda-chuva. Vinnie colocou sua mão em meu rosto, tirando mais alguns fios grudados que estavam em minha bochecha. O mesmo riu fraco, e eu suspirei, parecendo cansada.

— Meu pneu está furado. — Respirei fundo, frustrada.

— Eu te dou carona. — Vinnie disse, e eu assenti. Então ele deu a volta comigo, até parar frente a porta de passageiro. Assim que eu entrei, ele fechou a porta, deixando o barulho da chuva lá fora menos barulhento. — Você está com frio, não está?

Ele perguntou, e eu neguei, praticamente batendo o queixo de frio. Mas não queria incomodar mais ele.

— Não sei porque eu pergunto. — Vinnie murmurou, e pegou um moletom no banco de trás, e me deu.

— Desculpas. — Falei, e vesti o mais rápido possível aquela roupa. Estava morrendo de frio. Soltei um ar de alívio, assim que senti meu corpo começar a se aquecer no minuto seguinte.

Vinnie então deu partida, e começou a dirigir. Já estava pensando que quando eu chegar em casa eu teria que pedir para meu pai resolver isso. Porquê não sei o que fazer com o pneu furado, no estacionamento da escola.

— Você está bem? — Vinnie perguntou, e eu assenti.

— Odeio chuva. — Eu falei, e bufei.

— Eu gosto de chuva. — Vinnie disse, e eu olhei para ele, logo me vindo uma memória.

Doze anos atrás — Flashback

— Vincent eu não quero ir, está chovendo muito.

— Ryan, por favor! — Ele insistia, enquanto estava no meio da rua tomando muita chuva, e pulando como se realmente fosse muito divertido.

— Mas está frio. — Resmunguei, e ele veio em minha direção tirou seu moletom vermelho que usava e me entregou. — Por que está fazendo isso?

— Porquê eu gosto de brincar com você, Ryan. Por favor. — Vinnie insistiu novamente, e eu revirei os olhos prestes a aceitar. — a minha, nem a sua mamãe vai brigar.

— Ok, Vinnie... — Suspirei, e vesti o moletom dele.

— Não me chama de Vinnie. — Ele disse e eu revirei os olhos. O mesmo voltou para a chuva começando a pular e rir tomando banho de chuva. — Eu gosto de chuva.

Ele dizia.

Atualmente...

Tudo faria sentindo na minha cabeça. Juntar as memórias e o nome dele, fazia tudo encaminhar dizendo que ele seria meu melhor amigo de infância. Mas eu não queria insistir nesse pensamento, por mais que parecesse impossível. Na minha cabeça fazia muito sentindo.

Eu precisava ver mais se ele se encaixava no Vinnie de anos atrás, e se de fato podia ser ele. Eu tinha medo de criar uma ilusão na minha cabeça, e ficar triste depois, então prefiro esperar para não falar qualquer coisa.

— Obrigada, Vincent. — Falei pra ele, e fui tirar seu moletom mas ele impediu.

— Fica até você entrar na sua casa. Amanhã você me devolve. — Vinnie disse, e eu assenti, então me aproximei dele bem devagar, e deixei um beijo em sua bochecha. O mesmo riu fraco sem graça, logo em seguida e abaixou sua cabeça sorrindo fraco.

— Nossa, isso foi estranho. Desculpas. — Eu ri, e abri a porta do seu carro, então logo desci.

— Não esquece o seu carro na escola. — O mesmo disse e riu, e eu assenti.

Estou tendo impulsos apenas por me sentir confortável perto dele. Tudo por conta das minhas suposições de que ele seja quem eu acho que ele é. O beijo suave em sua bochecha, foi sem pensar. E claramente se eu tivesse pensado não teria feito. Não que tenha algo de mais nisso, mas é meio estranho.

The Price Of Loving | VINNIE HACKER Onde histórias criam vida. Descubra agora