𝘼𝙗𝙞𝙜𝙖𝙞𝙡 𝙂𝙧𝙞𝙛𝙛𝙞𝙣 𝙚 𝙏𝙤𝙣𝙮 𝙎𝙩𝙖𝙧𝙠 estavam sempre em pé de guerra. Eles se odiavam, não era desgostar, não era tolerar, era odiar. Eles não tinham problemas em demonstrar esse sentimento, estavam sempre competindo com invenções das...
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Abigail sentia os olhos pesados e seu corpo dolorido, ela abria e fechava os olhos várias vezes, já que a claridade à impedia de os abrir completamente. Sentia sua mão estava sendo segurada por alguém então voltou seu olhar para a cabeleira ruiva que estava com a cabeça deitada na maca, ela deu um sorriso fraco e levou a mão até os cabelos da irmã, que despertou e logo em seguida lhe deu um abraço desesperado.
-Isso tudo é saudade? -Muita saudade, muita mesmo.
Abby à abraçou ainda mais forte. No tempo que passou naquela cela o seu maior medo era nunca mais ver Amy, e está à abraçando outra vez era uma sensação mais incrível.
-Ficou sozinha durante esses dias?- perguntou Abby quando elas se separam -Até parece, o Tony não largou do meu pé, tava quase me dando comida na boca.
Abigail riu, não duvidava que Stark fizesse isso.
-Aliás ele pediu pra avisar quando você acordasse, queria conversar sobre o tal projeto misterioso de vocês. -Tá bem, vou até o laboratório. -Não mesmo, você ainda tá machucada. -Não sinto quase nada, Amy. E Pelo jeito não ficou nem cicatrizes.
Murmurou ela se levantando da maca enquanto ouvia os protestos da irmã sobre o quão inconsequente ela era com sua saúde. Ao chegar na porta do laboratório viu que Tony conversava com Bruce Banner, então pigarreou chamando atenção dos dois pra si.
-Ah é você, Griffin. -É sou eu, infelizmente pra você eu não morri. -Fazer o que?! Nunca temos tudo que queremos.- disse Stark, mas aquilo não passava de implicância já que o homem havia passado horas na enfermaria esperando a mulher acordar.
Abigail revirou os olhos e caminhou até Bruce.
-Prazer em conhecê-lo, Doutor Banner. Sou fã do seu trabalho. -Também sou fã do seu, adoro as suas invenções, e o prazer é meu em conhecê-la.
Ela sorriu agradecida e voltou seu olhar para Tony.
-E então?! O que queria? -Falar sobre Ultron. -Na frente dele?- murmurou ela apontando pra Bruce -Eu contei pra ele, talvez ele possa ajudar. -Então tá.
Observou Stark pegar algo e começar à falar:
-Sabe, eu estive estudando o interior da gema, e talvez vocês reconheçam.
Então ele fez com que Jarvis aparecesse.
-No início Jarvis era só uma interface de linguagem natural, agora comanda a legião de ferro, ele controla os negócios melhor que qualquer um, exceto a Pepper. -Ai ai... a Pepper que trabalha na minha empresa?!- disse ela sendo presunçosa -Espera, o que eu perdi? Pepper não trabalhava pra você?- perguntou Bruce para Stark -Sim, até a Griffin à roubar das indústrias Stark. -Não posso fazer nada se a minha proposta era irrecusável.
Tony bufou e voltou a explicação.
-Conheçam o concorrente.
Então Abby e Bruce olharam maravilhados para o que estava na sua frente.
-É lindo- disseram ao mesmo tempo -Vai, adivinhem o que ele tá fazendo. -Ele tá pensando- murmurou Bruce -Nossa... não é uma mente humana mas...- Abby não conseguiu terminar pois estava encantada -No laboratório do Strucker eu vi uns trabalhos de robótica bem avançados. Eles destruíram dados mas acho que ele estava batendo numa porta bem específica.- contou Tony -Inteligência artificial.
Abigail olhou para Tony e naquele momento os cérebros deles pareciam um só.
-Era isso que faltava.- falaram juntos -Do que vocês estão falando?- indagou Bruce -É o que faltava para criamos o Ultron. -Quando você me contou sobre isso, achei que Ultron era uma fantasia. -Ultron nunca foi uma fantasia.- Disse Abby -Se pudermos acessar esse poder, podemos aplicar no protocolo da legião de ferro e nas armaduras da Griffin. -Tem um se gigantesco aí. -Nossa trabalho é o se, Dr. Banner.- falou Abby -E se você pudesse tomar margaritas numa praia ensolarada, ficando proseando ao invés de ficar verde, sem ficar preocupado, com medo da Veronica.-Disse Tony enquanto os três andavam lado a lado pelo laboratório -Eu ajudei a projetar a verônica. -Para uma emergência. -E numa situação boa?! E se o mundo estivesse seguro, e quando alienígenas vierem para a boate e viram, não conseguissem passar pelo segurança.- argumentou Abby -A única ameaça ao planeta seria as próprias pessoas. -Nós dois queremos aplicar isso isso ao programa Ultron.- disse Tony, referindo-se à ele e a Abigail -Mas acho que tem um porém, Jarvis e Jocasta, a minha IA, não conseguem baixar uma programação tão densa.- falou Abby olhando confusa pra Tony -Só podemos fazer isso enquanto tivermos o cetro aqui, seriam três dias. -Vocês vão investir em inteligência artificial e não vão avisar à equipe? -É, isso aí. E sabe por que? Não há tempo para debater na câmera municipal, não tô a fim de ouvir o papo de o homem não deve se envolver com isso. -Não acredito que vou dizer isso, mas concordo com o Stark. -Isso me tranquiliza tanto.- ironizou Bruce -Eu e a Griffin vemos uma armadura envolta do mundo.- disse Tony -Esse sempre foi lema desde que criamos o projeto Ultron. -Parece um mundo frio. -Lembra do ataque a Nova York? Já vimos pior- falou Abby -Esse nosso planetinha azul precisa do Ultron. Paz para nosso tempo.- murmurou Tony -É isso aí. -Pensei que vocês fossem tipo inimigos.- disse Bruce -E somos, mas concordamos nisso, não podemos esperar sentados por outro ataque.- respondeu Abby
Mesmo hesitante Bruce acenou concordando.
-Anthony!- chamou ela
Stark à olhou impaciente, ela só lhe chamava daquele jeito para o irritar pois sabia que ele não gostava.
-Pede pro Happy levar a Amy pra casa, vamos ter trabalho por aqui.
Tony assentiu e mandou uma mensagem para Happy.
-Mãos à obra.
Os dias seguiram rápidos para eles, passaram três dias seguidos sem sair daquele laboratório. Bruce dormia todas as noites, mas não Abigail E Tony, que davam cochilos de trinta minutos e voltavam a analisar o cetro, ignorando a sensação de cansaço.
A convivência no laboratório até que foi pacífica, algumas vezes as ferramentas voaram na direção de Tony por chamar Abby de docinho, mas tirando isso, foi tudo calmo.
Foram várias tentativas sem sucesso, à cada tentativa falha, gerava mais frustração.
E então finalmente havia chegado o dia da festa de Tony, o dia que Thor levaria o cetro embora. Abigail e Tony estavam parados no meio do laboratório tentando descobrir o que estava dando errado.
-O que não vemos? -Se não vimos então não sabemos. -É sério, Griffin, deixamos algo passar. -Testamos de tudo, Stark. -Continuarei testando variações da interface. Mas deveriam se preparar para os convidados.- anunciou Jarvis -Vai a festa?- perguntou Tony -Sim, estou indo agora me arrumar em casa. -Então... até mais tarde, docinho.- falou Stark, dando passos para trás -Até mais tarde, Anthony.
Os dois seguiram em direções opostas para se arrumarem para a festa que seria marcante, mas não de um jeito bom.
