𝘼𝙗𝙞𝙜𝙖𝙞𝙡 𝙂𝙧𝙞𝙛𝙛𝙞𝙣 𝙚 𝙏𝙤𝙣𝙮 𝙎𝙩𝙖𝙧𝙠 estavam sempre em pé de guerra. Eles se odiavam, não era desgostar, não era tolerar, era odiar. Eles não tinham problemas em demonstrar esse sentimento, estavam sempre competindo com invenções das...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O universo tem um grande senso de humor, as vezes ter os sonhos realizados pode ser como um pesadelo. Porque ter o que quer sempre vem com amarras. E pelo jeito o sonho de tornar o mundo seguro com Ultron, havia se tornado um pesadelo.
Tony não se sentia o mesmo desde o ataque à Nova York. O Tony stark de antes do ataque não tinha pesadelos com um buraco de minhoca, ele não tinha ataques de pânico e não criava robôs assassinos acidentalmente. Para ele parecia que aquele Tony havia ficado em um passado bem distante.
E ainda havia a culpa. Todos da equipe estavam péssimos pela surra que haviam levado, mas o que ele não esperava era se sentir mais culpado pelo o que aconteceu com Abigail. Havia sido apenas uma concussão, mas poderia ter acontecido algo bem pior, e ele teria uma parcela de culpa nisso, uma grande parcela. Quando à viu quase desmaiada no chão, não esperava sentir o desespero que sentiu.
Tony estava parado no corredor, próximo ao quarto que Abigail descansava. Saiu de seus pensamentos e abriu a porta do quarto.
Ao abrir se deparou com Abby sentada e com as mãos na cabeça, ela ainda não havia notado sua presença.
-Olha, você acordou!
Ela o olhou com os olhos arregalados e logo depois seu rosto ficou lívido, ele não entendeu de primeira a reação exagerada, mas logo que lembrou colocou um sorriso zombeteiro nos lábios.
-Essa sua cara deve ser porquê lembrou das coisas que me disse ontem. -Eu estava drogada, tudo o que falei veio de uma parte da minha mente desequilibrada.- disse ela rapidamente -Uma parte da sua mente me acha charmoso?- murmurou ele se aproximando -Claro que não, tudo que eu falei era mentira.- afirmou mesmo sua mente gritando que aquilo que era uma mentira
Como ela estava sentada na beirada da cama, Tony se aproximou vagarosamente, sem desviar o olhar. Queria saber se ela reagiria à ele, ele só iria provocá-la para tirar essa dúvida.
-Pois eu acho que você está mentindo...- sussurrou ele, tão próximo que ela sentiu a respiração dele bater no seu rosto
Ela tentou abrir a boca para retrucar, mas nada saiu. Tony sorriu sacana, nunca à havia visto sem palavras. Levantou a mão para passar o dedo pelo queixo dela, mas quando à tocou ele sentiu todo seu corpo se enrijecer, sentiu um calor tomar de si, parecia que ela tinha total controle sob o seu corpo, ele só iria provocá-la, não era para ele sentir algo.
Mesmo assim, se pegou olhando para os lábios dela, aqueles lábios carnudos e rosados.
E quando finalmente voltaram à se encarar, um calor incontrolável os invadiu. Nunca em todos os anos que se conheciam, haviam flertado, e muito menos chegado tão perto. Não esperavam sentir aquilo.
A distância entre eles era de um centímetro, e tudo parecia excitante demais para ambos. O calor que emanavam dos seus corpos, o perfume um do outro, as respirações ofegantes e entrecortadas. Era tudo muito intenso.
