Capítulo 46 - Mansão Malfoy

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– Pensamos na possibilidade de você invadir a mente deles. – Disse Gina.

– Invadir? Caramba... Eu costumo ler mentes, mas eu nunca tentei invadir a mente de alguém antes. – Olhei com medo de dar algo errado.

– Por isso é uma possibilidade. – Disse Luna.

– Mas você sabe como fazer? – Perguntou-me Draco.

– Sim, o Mattheo me ensinou como fazer. – Respondi o mesmo.

– Nada que vocês fizerem vai trazer os seus pais até você, garota tola! – Proferiu o impostor com descrença.

– Olha bem como fala, mais uma gracinha e eu faço seu nariz sangrar. – Mattheo apontou sua varinha para o mesmo enquanto falava pacientemente.

– Você bate em mulher também, garoto? – A impostora perguntou em tom arrogante.

– Não, ele não bate... – Gina se aproximou da mesma. – Mas eu sim. – Gina encarou a mesma com ódio.

– Que fofa! – Disse a impostora debochada observando ambos com desdém.

Eu, Draco e Luna apenas observavamos de longe o que acontecia, Luna resolveu se aproximar dos mesmos para dar apoio. Dei um passo à frente para ver o que acontecia de perto, mas Draco segurou minha mão me impedindo de continuar.

– Draco, o que foi? – Perguntei preocupada com a situação em que nos encontrávamos.

– Nada... – Respondeu o mesmo após pensar um pouco. – Deixa pra lá. – Draco passou à minha frente e eu segurei em seu terno.

– Draco, quer me dizer alguma coisa? – Olhei gentilmente pro mesmo que pensou novamente.

– Vamos deixar isso pra lá por enquanto. – Draco disse em tom triste caminhando na minha frente.

Fiquei sem entender o que o mesmo quis dizer com isso, mas fiz o que ele me pediu e deixei o assunto pra lá. Caminhamos para perto do pessoal ali que apenas observavam de longe os impostores aprisionados em um feitiço que eu os prendi sentados no sofá da minha casa.

– Tudo bem... – Respirei fundo ao estar na frente dos impostores.

– Você consegue. – Mattheo me passou confiança ao falar, o olhei timidamente com um sorriso sem dentes.

Mattheo ficou ao meu lado enquanto Draco ficou do outro para caso de proteção, mesmo que eles estejam aprisionados em um feitiço não se pode confiar.

– Você é uma garota muito malcriada! Seus pais devem te odiar, só escondem isso muito bem. – A impostora dizia em tom rude enquanto me insultava.

– Katherine, não à escute. – Mattheo tirou meu foco das palavras absurdas da mulher à minha frente me fazendo focar em seus olhos. – Precisa esvaziar sua mente.

– Rude, malcriada, uma péssima filha, eu tenho vergonha de tê-la como tal! Você é uma vergonha para sua família e a sua casa de Hogwarts! – O impostor jogou sujo fingindo ser meu pai ao falar, foi o cúmulo, perdi a paciência.

– Você não é o meu pai, você é só mais um dos servos cegos de Voldemort, que realmente acreditam que ele vai conseguir algo sendo o monstro que ele é. Ele acha mesmo que vai dominar o mundo bruxo? Ele é só mais um fantoche da magia negra, e quando ela despencar ele vai junto, e vocês também. – Olhei nos fundo dos olhos do impostor à minha frente, o mesmo ficou sem palavras mas não queria ficar por baixo.

– Acha que eu tenho medo de você? – O impostor me olhou com desdém.

– Eu sei que não tem... – Pude sentir minha íris queimar em tom de fogo. – Mas deveria. – Toquei em sua testa fazendo o mesmo desmaiar sentado no sofá.

𝘖 𝘓𝘦𝘨𝘢𝘥𝘰Onde histórias criam vida. Descubra agora