Capítulo 67 - Batalha de Hogwarts

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– Senhorita Hastings! – Ouvi a voz da professora Minerva me chamar. – Farei uma barreira protetora para que ganhemos tempo.

– É uma ótima ideia, professora. – Falei ainda me recompondo do quase desmaio.

– A senhorita está bem? – Perguntou a mesma.

– Eu vou ficar, não se preocupe! Precisamos juntar à todos, precisamos de bastante gente para lutar nessa guerra. – Argumentei.

– Eu vou falar com a turma da grifinória para se prepararem pro que estar por vim. – Disse Hermione.

– À essa altura se não estiverem, é melhor ficarem rápido. – Harry disse por sua vez.

– Tudo bem, vou ajudar os corvinos a se organizem também. – Luna tomou a frente da situação.

– Eu ajudo você, vamos. – Gina chamou a loira ao seu lado, e juntas elas foram à procura dos corvinos.

– Vamos garotos, não se esqueçam dos lufanos! – Hermione por sua vez chamou por Harry e Ron que à seguiram de imediato.

– Não temos muito tempo, Theo... Voldemort se aproxima. – Falei.

– Precisamos procurar um bom lugar para as crianças de todas as casas se abrigarem. – Mattheo falou em preocupação me deixando admirada.

Mattheo havia amadurecido muito nos últimos tempos, ele não era mais aquele garoto que só se importava em salvar a própria pele, ele deixou de ser assim desde o dia que me conheceu, o moreno passou a ter mais empatia, não só comigo.

Me aproximei do mesmo lhe dando um selinho demorado.

– Você me surpreende mais a cada dia, Mattheo Riddle. – Falei ao finalizarmos nosso beijo, o mesmo sorriu de canto para mim envergonhado.

Caminhamos juntos à procura de todas as crianças do castelo, precisávamos mantê-las seguras. Levamos muito do nosso tempo para recolher todas elas, mas conseguimos, algumas delas estavam assustadas, já outras queriam lutar frente à frente nessa guerra, mas não permitimos. Nos reversamos algumas vezes para que conseguíssemos acolher à todas, e também para juntar todos os sonserinos.

Alguns se fizeram relutantes por algum momento, mas logo viram que estavam fazendo tudo por um bem maior, e por eles mesmos. Muito tempo se passou, e quando terminamos de juntar todos os sonserinos no pátio da escola, pudemos ver que a barreira estava começando a se romper, e não iria demorar muito.

– Tudo bem, vão com tudo que vocês tem. – Ordenei para todos ali.

– Eu estou com medo... – Disse um sonserino.

– Todos estamos, vamos usar isso ao nosso favor, tudo bem? – Falei para o mesmo que apenas assentiu.

– Katherine... – Chamou-me Mattheo.

O mesmo não precisou dizer nada, estávamos vendo o quão próximo estava da invasão e guerra acontecerem quando olhamos todos para o céu vendo a nossa barreira se desfazendo aos poucos, estávamos sendo atacados.

– Ele já está aqui. – Falei. – Vamos, linha de frente junto com os lufanos! – Ordenei para todos ali.

Os sonserinos caminharam em direção próximo à entrada do castelo se preparando ali.

Me aproximei do Mattheo lhe dando um beijo intenso, olhei em seus olhos castanhos lhe dando esperanças.

– Nós vamos sair daqui vivos, e eu vou me casar com você. É uma promessa. – Disse olhando no fundo dos seus olhos.

– Eu te amo. – Sussurou o mesmo ao encostar nossas testas.

– Também te amo. – Sussurrei de volta.

𝘖 𝘓𝘦𝘨𝘢𝘥𝘰Onde histórias criam vida. Descubra agora