Rafaella procurou Gabriel e suas amigas, tentando encontrá-los no meio de várias pessoas.
Neymar decidira trazer o pai de ambos para a festa, o que ela não gostava.
Por mais que ele fosse seu pai, ela não aceitaria se ele quisesse brigar com ela por conta de ciúmes ou de homens.
Neymar deveria fazer mais amigos.
Amigos bonitos.
- Quem você está procurando? - seu irmão perguntou.
Ela deu de ombros.
- Duas amigas e a pessoa que convidou elas. - ela disse, simples.
Neymar a olhou desconfiado, voltando o olhar para o pai.
Rafaella revirou os olhos.
- Se vão ficar assim a noite inteira, vou fazer vocês dois se arrependerem de terem vindo.
Os dois pararam de conversar na hora, saindo para encontrar mais pessoas para incomodar.
- Achei você, modinha. - ele disse, se aproximando.
Gabriel tinha ficado muito bonito naquela roupa. Mas muito mesmo.
Até seu cabelo parecia brilhar.
- Estava pensando que você não iria vir. - ela disse. - Demorou meio ano só para chegar.
Ele roçou sua mão na dela.
- Não me importo sobre chegar no horário. O que importa é que você está aqui.
- Você está de bom hum... - sua frase foi interrompida por um vulto vindo em direção do jogador.
Seu pai havia partido para cima do goleador do flamengo.
Seu pai havia dado um soco no rosto dele
- Fica longe da minha filha, seu drogado! - ele gritou.
E para um adulto, ele estava agindo como uma criança.
O caos se instalou quando os seguranças chegaram mais perto.
Seu pai partiu para outro soco.
- Isso é ridículo, pai! - Rafaella disse, entrando na frente do jogador.
- Não se mete, Rafaella! - seu pai disse.
Ela não sabia o que fazer.
Principalmente, não sabia o que seu pai poderia fazer.
- Eu avisei para parar de bancar esse pai ciumento! - ela reclamou.
- Eu não estou sendo ciumento. - ele reclamou. - Estou te...
Ela o olhou indignada.
- Protegendo? - perguntou. - Você protege a sua filha desse jeito? Brigando com qualquer um só por falar com ela? Que tipo de pai você é? - os seguranças a ajudaram a erguer Gabriel do chão, seu rosto com uma mancha vermelha. - Eu avisei para parar com isso, avisei para deixar de ser assim. Eu tenho vinte e quatro anos! Vinte e quatro. Moro sozinha e não dependendo mais de você. E não vai ser você ou o meu irmão que vai conseguir controlar a MINHA vida.
Rafaella não ligou para as pessoas que estavam vendo, só ligou para Gabriel, que estava respirando com uma certa dificuldade.
E o fato de que havia sangue escorrendo de seu nariz.
Passando o braço de Gabriel pelo seu pescoço, Rafaella se virou para o pai.
- Não me procure se não por para pedir desculpas para mim e para Gabriel. - ela disse, enfim saindo do local.
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Fetiche - Gabriel Barbosa
FanfictionEu definitivamente não sei mais transar em lugares normais. parte um de fetiche.