91 - leve

100 1 0
                                    

- Foi um ferimento leve, considerando o que poderia ter acontecido. - o médico disse. - Você foi rápida em tirar a bala e estancar o sangramento, muitas pessoas não conseguem manter a calma diante de coisas como essa. Demos morfina para ele, por conta da dor e para mantê-lo desacordado e como foi um ferimento leve, o que fizemos foi examinar mais a fundo e fechar o ferimento.

Rafaella suspirou, aliviada.

- Obrigada, doutor, de verdade.

- Não tem de quê. - ele disse, um pequeno sorriso em seu rosto. - Um dos médicos do SAMU encontrou essa caixinha, acredito que seja dele.

- É sim, obrigada, novamente. - ela pegou a caixinha, respirando aliviada.

- O horário de visitas é das 10:00 até 20:00. Mas você, como acompanhante, vai poder ficar em tempo integral com ele, a partir de amanhã, tudo bem?

Ela concordou com a cabeça.

O médico se despediu, lhe passando o número do quarto.

Pegando o celular, ela começou ligando para a primeira pessoa que apareceu em sua cabeça.

- Dhiovanna, onde você tá? - ela perguntou.

- Em casa, Rafa? - ela disse. - Por que?

- Preciso que venha ao hospital. - engoliu em seco. - Não sei como, mas ele levou um tudo, a porra de um tiro.

- Ai, meu deus. Ok, vou avisar os meus pais e estou indo. - Rafaella escutou o barulho da porta sendo aberta. - Estaremos aí em breve, ok?

- Claro. - respondeu.

Fetiche - Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora