- Acho que essa noite foi mais legal do que eu pensava. - ela disse, observando a vista que o restaurante proporcionava.
- Eu sei que superei suas expectativas. - ele disse, convencido.
Ela revirou os olhos.
- Você é a pessoa mais infantil que eu conheço.
Ele lhe deu um beijo na nuca, colocando as mãos firmemente em sua cintura.
- Eu sou único.
Ela balançou a cabeça, virando-se para ele.
Encostada sobre a grade de vidro que a separava do chão, ela observou cada detalhe de seu rosto.
Desde as marcas de irritação até o sorriso brilhante que ele lhe dava.
- Antes de você dizer mais alguma coisa, tenho um pedido para fazer.
Se afastando lentamente dela, o jogador caminhou até a mesa onde ambos jantaram.
Ela não viu o que ele pegou e colocou atrás das costas, mas poderia adivinhar.
- Isso não é buquê de flores. - ele disse, mostrando as variedades de flores ali. - Cada uma delas tem um significado. - ele puxou uma rosa vermelha do "buquê". - Essa aqui representa o amor. O amor de uma cor que muitos consideram vulgar. Não acho que ela seja vulgar, acho que ela precisa ser como é. - ele entregou a flor para ela.
"Essa aqui se chama Dália. - entregou para ela. - Dizem que ela transmite um vínculo longo e um compromisso entre duas pessoas. Um compromisso verdadeiro, um que os dois saibam que pode ser para valer."
"Ah, a famosa tulipa vermelha: quando perguntei para minha mãe o motivo de existir um pequeno vaso com algumas delas no quarto dos meus pais, ela me disse que tulipas, em si, representavam um amor perfeito. - apontou para a flor, que agora repousava sobre a mão dela. - Disse que as vermelhas, específicamente, são o símbolo de um amor verdadeiro e parceiro, quase como a Dália."
"E para finalizar o monólogo sobre significados, o cravo. Um vermelho claro, um vermelho escuro e um branco. Ambos representam coisas que demorei para admitir: a admiração que sinto por você, o amor e a afeição absurda que sinto todas as vezes que te olho e o branco, que é como uma soma de todas as flores: o sentimento de amor puro."
Ele a olhou nos olhos, que começavam a marejar.
- Tudo isso, todas as flores... Elas são pouco para tudo o que você significa. - Ele se ajoelhou, puxando uma caixinha preta do bolso. - Quando te vejo, sinto meu coração disparar, sinto meus pensamentos fugirem da mente, sinto meu corpo perder o controle. E por isso e vários outros motivos, aqui, ajoelhado na sua frente... - ele finalmente abre a caixinha, revelando dois anéis de prata. Um tinha um sol e o outro uma lua. - Eu perguntou, Rafaella Da Silva Santos, você aceita namorar comigo?
A morena prendeu a respiração, incapaz de tirar os olhos dele.
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Fetiche - Gabriel Barbosa
FanfictionEu definitivamente não sei mais transar em lugares normais. parte um de fetiche.