Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
DINA DENOIRE, point of view.
MEUS DEDOS batucavam na mesa de madeira da cozinha, enquanto eu mantinha meu olhar sobre Colson.
Fazia duas horas que eu havia chegado em casa, e desde então ensaiei o que iria falar para o pai do meu filho.
Fiz diversos momentos na minha cabeça até a hora do almoço, mantive uma conversa normal até que surgisse o momento para que eu lhe contasse a notícia.
Estávamos almoçando, na verdade, apenas ele. Não conseguia comer, já que meus pensamentos se encontravam distantes naquele momento. Após perceber isso, o mais velho deixou sua comida de lado e cruzou seus braços sobre a mesa me olhando preocupado.
— Você sabia que é estranho ter alguém lhe vendo comer? — brincou.
— Diz isso para os asiáticos que fazem asmr de comida — ri nervosamente.
Colson segurou minha mão que ainda estava inquieta e fez carinho sobre a palma, relaxei por um segundo.
Seus olhos azuis me encaravam com preocupação, provavelmente ele estivesse sentindo que algo não estava certo.
As batidas do meu coração aceleravam conforme a coragem tomava conta de mim, respirei fundo três vezes tentando manter a calma mais uma vez.
— O que acontec-
— Estou grávida — o interrompo.
Ele me olhava sem expressão, talvez um pouco assustado, o que me deixou mais apreensiva.
— Descobri faz um mês, estou com doze semanas — Colson descansou as costas na cadeira e seu semblante parecia mais surpreso. — Eu queria te contar antes, mas não consegui.
— Grávida? — sussurrou. Seus olhos se mantinham em um ponto fixo no chão, eu não sabia se aquilo era bom ou ruim.
— Você diz que agora odeia friends, mas tá parecendo o Ross — ele riu, revirando seus olhos.
— Eu te amo, Dina.
Vi um sorriso lindo tomar conta de seu rosto, ele levantou-se de onde estava e caminhou até mim, se agachando ao meu lado.
— Deve estar sendo assustador pra você, mas a gente vai passar por isso juntos — beijou minhas mãos. — Eu vou estar aqui com você, fazendo o meu papel de pai e eu sou seu namorado, não vou te deixar por nada nesse mundo.
Não pude evitar deixar as lágrimas descerem por meu rosto e olhei séria para o louro, após o mesmo sussurra: "hormônios".
As mãos grandes de Colson acolheram meu rosto e sua boca tomou conta da minha em um beijo demorado, um leve frio na barriga tomou conta de mim. Poderia passar anos e ele teria sempre um efeito enorme sobre mim.
— Mas o que são doze semanas? — ri junto do maior, nem eu entendia bem essas coisas de semana.
— São três meses, Baker. Segundo a médica o feto já pode conseguir ouvir alguns sons do mundo exterior — foi o que a doutora havia me dito na última consulta, já havia tido outra quando soube da gestação.
— Não chama nosso filho de feto — suas mãos levantaram meu moletom e seu sorriso aumentou após ver um pequeno volume em minha barriga. — Então você já pode ouvir as musicas do seu pai?
Depois de finalmente almoçarmos, Colson deitou-se comigo na cama com sua cabeça próxima a minha barriga, na qual ele encarava e deixa beijinhos por ali.
— Sua mãe é gata demais, só que seria mais sorte sua se puxasse um pouco do seu pai — seu polegar descia e subia pelo pequeno volume em minha barriga, descobri a gravidez já com três meses.
— Principalmente o nariz — ele assente concordando.
— Acho que Casie vai gostar, ela sempre quis ter um irmão — beijou minha barriga mais uma vez. — Acho que agora seria uma boa se morássemos juntos.
— É, agora você tem um bom motivo — deslizei meus dedos entre os fios macios de Colson, esse que mantinha seu olhar em mim. — Se bem que eu já queria ir pra Los Angeles, só tive um pequeno contratempo.
— Vou ficar um tempo em Cleveland, até você resolver tudo e voltar pra Los Angeles comigo — seu rosto agora se encontrava próximo do meu. — Agora já não consigo me imaginar sem você.
— Você sabe que eu odeio chorar, então pode parar com isso — disse ao deitar meu rosto na curva do pescoço e ouvir a risada gostosa do mais velho.
— E se eu disse que quero casar com você?
Olhei surpresa para ele, realmente não esperava que ele quisesse algo assim.
— Para de brincadeira, Baker.
— Não agora, vou esperar você se formar e criar sua carreira — seu polegar deslizava por meus rosto, e ele dizia tudo aquilo sorrindo. — Já vamos estar morando juntos, então casar vai ser mais pra oficializar o nosso relacionamento.
— Calma aí, você tá falando sério? — pergunto ainda supresa ao me sentar na cama. — Você, Colson Baker. Quer casar?
— Só caso se for com você — beijou meu rosto e levantou-se da cama ficando de frente para mim. — Vamos buscar a Casie e conter a novidade pra ela.
— Será se ela vai gostar? — Colson assentiu ao se sentar na cama, assim que levantei para trocar de roupa.
— Eu conheço minha filha, ela vai gostar.
Assenti ao passar meus braços pelo tronco do mais velho, ele sorriu deixando um breve beijo em minha testa e descer seus lábios de encontro aos meus.
Nunca pensei que teria tanta sorte na minha vida, me sinto amada e nem sei explicar como me sinto tão bem ao lado do homem que amo.
Com toda certeza quero uma eterno ao lado de Colson Baker.
— Eu te amo, Colson.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
