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até parece que eu conseguiria te
olhar e não te querer.

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DINA DENOIRE, point of view

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DINA DENOIRE, point of view

A noite ainda não havia acabado, após o parque Colson nos levou até um pizzaria ali perto. Escolhemos uma mesa próxima a área de brinquedos, já que Casie estava animada para brincar mais. De onde ela tira tanta energia?

Na mesa em que escolhemos havia duas cadeiras de cada lado e sabendo disso Colson fez questão de grudar a cadeira dele na minha. Ele disse que era para poder observar melhor a Casie, já que estava de frente para a entrada da área das crianças.

Hmm, será?

— Você tá muito pensativa, ainda está em dúvida sobre portuguesa e frango? — ele riu baixinho enquanto olhava o cardápio.

— Acho que vou querer os dois, não tem como escolher apenas um sabor — sorrio e logo chamo o garçom para finalmente fazer os pedidos.

Após o garçom ir com os pedidos, Colson segue o mesmo com o olhar até ele ir deixar o pedido na cozinha.

— Para de encarar o garoto, isso é desconfortável — deixo um tapa leve na nuca do loiro, fazendo o mesmo olhar para mim.

— Voce não viu? — perguntou surpreso.

— O que, garoto?

— Ele estava te secando, só faltou arrancar um pedaço do seu corpo com os olhos.

Ri com a indignação dele que ainda encarava o garoto, o mesmo estava andando de um lado para o outro dentro da pizzaria e nem notava o olhar matador de Colson sobre ele.

— O que eu posso fazer? Sou linda demais — ri ainda mais por perceber que o loiro ficou mais indignado com a situação. — O que foi? Te incomoda?

— É óbvio, nem eu olho pra você desse jeito — ele fez uma pausa e me encarou. — Bom, às vezes.

— Uau, por essa eu não esperava.

Eu realmente não esperava.

— Você realmente não tá me levando a sério? — ele se virou um pouco de lado na cadeira e seu rosto ficou sério.

—  Eu não sei, você me deixa confusa - tento explicar e ele parece atento. — Assim, você tem atitudes que mexem comigo mas ainda me deixa confusa, porque eu não sei com que propósito você faz isso.

— Então neste exato momento você acha que estamos só saindo sem segundas intenções? — ele perguntou surpreso me fazendo rir. — Você é inacreditável, Dina.

— O que eu deveria pensar sobre isso? Que é um encontro?

— Pra mim isso é um encontro, com a participação especial da Casie — ele riu e segurou minha mão sobre a mesa. — Não quero te assustar ou te forçar a fazer alguma coisa, mas eu gostaria de tentar.

Eu não to bem, pensava que ele não queria algo tão sério mas acho que me enganei.

Não vou negar que também quero algo, mas não sabia que isso realmente iria acontecer. Colson sempre me deixa confusa quando se trata das investidas dele, não sei se ele está brincando ou está falando sério.

Mas agora eu já sei a resposta.

— Okay, Colson Baker — ele sorriu de lado ainda segurando minha mão. — Vamos tentar, mas cada coisa no seu tempo.

Ele inclinou seu corpo chegando mais perto de mim e mordeu seu lábio em seguida.

— Gosto da maneira que você fala meu nome — o seu sorrisinho me deixava hipnotizada, como pode existir alguém tão bonito assim.

Ele chegava cada vez mais perto e eu já podia sentir sua respiração próxima do meu rosto, mas fomos interrompidos pela garotinha que deu um gritinho e Colson riu se distanciando de mim.

— Vocês iam se beijar? — perguntou Casie, a menor parecia surpresa. — Meu Deus, eu esperei tanto por isso. Okay, voltem pro inicio e continuem de onde pararam.

— Você é uma figura, Casie — sorrio para a garota e a mesma senta na cadeira de frente para nós.

— Agora vocês estão namorando? — Casie se mexia na cadeira animada e seu sorriso era gigante.

— Você é muito fofoqueira, eu já sei que você vai contar tudo pra Ashleigh — disse Colson e Casie fingiu estar ofendida mas depois sorriu.

— Vou mesmo.

O garçom trouxe as pizzas e colocou sobre a mesa, Colson voltou a encarar o rapaz e eu lhe dei um tapa no ombro fazendo o mesmo rir.

— Agora vamos comer — digo já pegando meu pedaço e deixando sobre meu prato.

Quero ir devagar porque não sei se isso vai dar certo, mas eu quero fazer de tudo para que realmente se torne algo e que ninguém saia machucado nesta história.

𝗕𝗔𝗕𝗬𝗦𝗜𝗧𝗧𝗘𝗥, machine gun kellyOnde histórias criam vida. Descubra agora