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os pequenos momentos
são enormes.

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DINA DENOIRE, point of view

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DINA DENOIRE, point of view.

MESES DEPOIS

COLSON E EU nos falávamos quase que todos os dias, ele sempre arrumava um jeito de ter tempo para mim.

Mesmo que eu tenha dito para ele descansar diversas vezes. Mas ele não ouvia.

Passamos as festas de fim de ano separados, ele ficou ocupado com shows e eu com a minha mudança. Não comemorei o Natal e muito menos Ano Novo.

Estávamos no meio de janeiro, e eu já estava no meu apartamento novo. Era um canto só meu e onde eu poderia trabalhar melhor.

Tinha feito vários planos para fazer uma surpresa a Colson e até mesmo me mudar para Los Angeles. Mas tudo foi pelo ralo.

Nos últimos meses não visitei muito as meninas, e ultimamente não tenho falado com Colson.

Isso tudo porque eu havia descoberto que estava grávida.

É, grávida.

Descobri da gravidez há um mês, e mesmo assim não tomei coragem de contar para ninguém. Eu me sentia desmotivada, e não entendia bem o porquê.

Talvez fosse o medo de não ser uma boa mãe, já que não tive muito afeto dos meus pais. Ou até mesmo Colson não gostar da ideia de ter mais um filho.

Ser mãe aos 22 não estava nos meus planos.

Colson me mandou mensagem dizendo que iria vir até Cleveland hoje à noite, e eu não tinha noção de como iria começar essa conversa. Minhas mãos já suavam frio só de imaginar qualquer cenário.

Tentei me acalmar de todas as formas, já que agora eu não pensava apenas em mim.

Meu apartamento já estava arrumado, a única coisa bagunçada era apenas eu e meus pensamentos.

O relógio na parede indicava que já passava das dez da noite, mesmo já estando com sono minha cabeça ainda doía.

Fui até a cozinha onde tomei um remédio, e antes de voltar para o quarto a campainha tocou pela primeira vez desde que mudei.

Já imaginando quem poderia ser, abri a porta e tive a visão do louro que tanto sentia falta.

Colson envolveu meu corpo em seus braços e deixou diversos beijos por meu rosto, fazendo leves cócegas o que me arrancou um riso baixo.

— Parece que não te vejo há séculos — ele me roubou um beijo, antes de entrar em meu apartamento com sua mala.

— Foram alguns meses, mas senti muito sua falta — confessei.

Colson sentou-se no sofá e me puxou para sentar sobre seu colo, e assim fiz.

Meus braços estavam em volta do pescoço dele, enquanto ele fazia carinho em minha coxa e sorria lindamente para mim.

— Por Deus, Denoire. Você ficou ainda mais gata — ele riu beijando meu pescoço, me causando um leve frio na barriga.

— Vai ficar por quanto tempo? — pergunto.

— Minha agenda sempre fica meio vazia no começo do ano, então não se preocupa — concordei sorrindo.

Ficamos conversando e trocando carícias à noite toda, Colson logo dormiu pois estava cansado da viagem.

Pela manhã preparei o café e deixei pronto antes de sair.

Era oito da manhã quando mandei mensagem para minhas melhores amigas, pedindo ajuda.

Eu queria muito contar para ele, mas do jeito que eu estava não seria possível.

Encontrei as duas na cafeteria próximo ao apartamento onde morava, ambas conversavam animadas e logo acenaram para mim quando entrei no local.

— O que aconteceu pra você nos chamar tão cedo? — perguntou Maggie.

Suspirei após sentar de frente para as duas.

— Ahn, eu escondi uma coisa de vocês desde que me mudei — comecei. — Não tinha coragem para contar antes, por isso demorei. Estou grávida.

— Puta que pariu, Dina! — Sandy exclamou levando a mão até a boca.

Maggie me encarava boquiaberta e riu aparentemente nervosa.

— É brincadeira, né? — riu ainda mais.

Passei a mão pelo rosto sentindo uma imensa vontade de chorar. Hormônios idiotas.

— Não, não é — senti minha voz falhar.

Sandy veio até meu lado e me abraçou forte, já Maggie segurou minha mão e apertou. Me senti um pouco melhor sabendo que teria elas comigo.

— Você deve está tão assustada — assenti, concordando com a loira. — Ele sabe?

— Não, ele chegou ontem.

— Você tem que contar — disse Maggie. — É o Colson, Dina. Aquele homem é louco por você.

— Mas e se tudo acabar depois? — olhei a morena. — Vai que não é o suficiente.

— Isso aí já deve ser paranoia de grávida, come que é melhor — Sandy empurrou seu bolo para mim. — Maggie, a Dina vai ter um bebê!

Comi o bolo quietinha enquanto via as duas brigando para saber quem seria a madrinha.

Passar um tempo com as duas pessoas que mais me entendem, me ajudou muito. Senti um conforto até quando fui pra casa, já decidida como iria falar com ele.

Eu realmente tinha medo de como aquilo poderia acabar, mas como Maggie disse, é o Colson.

É o meu namorado, o cara que fez musicas para mim. Por que eu deveria me sentir insegura, é a apenas a pessoa que eu amo.

Tudo iria ocorrer bem.

𝗕𝗔𝗕𝗬𝗦𝗜𝗧𝗧𝗘𝗥, machine gun kellyOnde histórias criam vida. Descubra agora