14

1.1K 100 11
                                    

não tenho mais idade pra brincadeira
de esconde-esconde, vem me pegar.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

COLSON BAKER, point of view

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

COLSON BAKER, point of view

━━━━━━ SE falam que Afrodite é a deusa da beleza, é porque não viram você — comento ao ver a morena sair do banheiro com uma toalha na cabeça.

Dina olhou pra mim e sorriu mostrando suas covinhas.

Eu poderia passar o dia todo sentando olhando para a Dina, só pra apreciar a beleza dessa mulher.

Ela mexia nos cachos do cabelo enquanto se olhava no espelho, e eu estava sentando na cama observando cada movimento dela.

Posso dizer que meu passatempo favorito no momento é admirar ela.

Sinto que Dina é especial pelo simples fato dela ter aparecido na minha vida no momento em que eu não procurava por ninguém.

Mas foi só ela sorrir pra mim e eu fiquei com os quatros pneus arriados por essa mulher.

— Para com isso —  ela apontou a sua escova de cabelo pra mim e riu.

— O que eu fiz? —  pergunto.

— Você tem uma mania de ficar me encarando por um tempão.

— Só tava comentando com o meu subconsciente que eu ganhei na loteria quando você surgiu na minha vida.

Dina cobriu o rosto com as duas mãos e eu pude escutar sua risada abafada.

— Colson! — sua voz saiu manhosa e extremamente fofa.

— Eu mesmo, seu futuro namorado.

Como ela estava próxima da cama, apenas puxei Dina pela cintura fazendo a mesma sentar sobre meu colo.

— Ah, cala a boca.

Deitei meu rosto na curva do seu pescoço onde pude sentir seu perfume doce e cheiroso. Dina colocou o braço em volta do meu pescoço e passou a fazer carícias na minha barba.

— Dina, você pode me... Meu Deus — uma garota loira entrou no quarto e Dina apenas a olhou. — Não era nada, depois eu volto. Desculpa.

— Essa é a Sandy — disse ela assim que a garota saiu. — Dividimos o apartamento.

— Só vocês duas?

— Também tem a Maggie, mas ela quase não para em casa mesmo.

— Então você é a mais "certinha"? — olhei para a morena que apenas revirou os olhos me fazendo rir.

— É, por aí.

Passei o dia com a Dina, nunca me senti tão feliz por simplesmente dormir ao lado de alguém. Mas pela tarde tive que ir para o estúdio para concluir o álbum, se tudo ocorrer como o esperado hoje terminaremos de gravar a última música. Assim eu poderia passar mais tempo com a Casie e também com a Dina.

— Olha só quem apareceu — disse Slim, chamando a atenção dos outros que estavam no estúdio. — Ashleigh contou que você dormiu fora? Quem é a garota?

— Não te interessa — ele revirou os olhos e me empurrou de leve.

— É a babá da Casie — joguei a primeira coisa que vi no Pete. — Seu filho da puta, essa latinha dói.

— A pele dele é sensível, tadinho — Ashleigh passou a mão pelo cabelo do Pete e depois lhe deu um tapa. — Cadê a merda do meu café?

— Pensei que era pra mim, foi mal.

— Pete, eu te dei o dinheiro pra comprar um café pra mim. É um idiota mesmo.

— Também te amo, Ash.

Ashleigh saiu do estúdio mas antes mandou o dedo para o loiro oxigenado que estava deitado no pequeno sofá.

— Mas você gosta mesmo dela ou é só casual? — perguntou Slim.

— Eu gosto pra caralho daquela garota.

Sorri ao lembrar dos nossos momentos pela manhã. Sinto uma extrema vontade de estar do lado dela, nem que seja só pra assistir uma série. To tentando me controlar pra não assusta ela e terminar o que nem começamos.

— Acho que ela é tudo o que faltava na minha vida, não só romanticamente mas também como amiga. Ela é demais.

— Gado — Pete começou a rir junto com Slim. — To feliz por você, ela parece ser legal e a Casie vive falando dela.

— Agora só falta a gente conhece ela — comentou Slim.

— Nem fudendo, de jeito nenhum. Vocês não prestam e só vão conhecer ela no dia do meu velório — neguei com a cabeça e entrei na cabine.

— Nem somos tão ruins assim, qual é?

— Pete, você conta todos os podres dele de uma vez só. A garota tem que assimilar a ideia de que ela vai começar a namorar um cara meio mongolóide.

— Verdade, a última garota correu assustada.

Os dois começaram a rir, olha o tipo de amizade que eu arrumei.

— Eu vou demitir vocês —  digo.

— Conhecer quem? Sou emo gótico, não gosto de contato humano — Slim deu de ombros enquanto Pete ainda morria de rir.

— Idiotas.

𝗕𝗔𝗕𝗬𝗦𝗜𝗧𝗧𝗘𝗥, machine gun kellyOnde histórias criam vida. Descubra agora