18 anos. Contém cenas descritivas de sexo.
Ela descobriu cedo a dor do luto.
Ele nunca perdeu alguém.
Ela sempre teve que lutar pela sobrevivência.
Ele nasceu em berço de ouro.
Ela teve seu corpo tocado mesmo negando-o.
Ele teve tudo que sempre d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Vitor Meirelles, 31 anos. São Paulo, Capital. 2018.
Acordo às 6:00 da manhã com o som agudo do despertador agredindo meus ouvidos.
Me levanto sonolento, só de cueca box, alivio a bexiga, jogo uma água no rosto e sinto o peso da ressaca da noite anterior.
Faço uma nota mental: evitar os convites do meu irmão para sair no meio da semana.
Eu não entendo como o Bruno consegue ser tão produtivo após uma noite de bebedeira.
Arrependo de ter caído na conversa dele. Tomo uma aspirina, e antes e entrar no chuveiro, mando uma mensagem para o Túlio, o meu personal, dispensando-o. Fazer box na minha atual situação, é algo fora de cogitação.
De banho tomado, vou para a frente do espelho, aparo minha barba, arrumo meus cabelos, e já estou devidamente vestido com meu terno.
Passo meu perfume, coloco um dos meus relógios, pego minha bolsa, meu celular e vejo as mensagens, enquanto sigo para a sala de jantar, de onde está vindo um cheiro de café que me faz salivar.
—Bom dia Maria maravilhosa, está aí né, tentando me seduzir com seu café delicioso!?
— Bom dia, Vitor!! E para de ser exagerado, menino, que eu não sou nenhuma maravilha.— Em seguida solta uma de suas risadas.
Dou um beijo em sua cabeça e fico em volta dela, observando o que ela está aprontando.
— Vem, Meu filho! Sente-se, que eu vou lhe servir um café da manhã bem reforçado, pra você ficar cheio de energia. — Me olha de lado e diz — O Zé me falou o jeito que você chegou ontem. Trocando as pernas.
Faço uma cara de cachorro sem dono e massageio as têmporas. — Não foi para tanto, o Zé exagerou um pouquinho. Mas de fato, estou me sentindo destruído.
— Você tem que arrumar uma namorada e parar com essa vida de gandaia .
Eu a olho, enquanto tomo um copo de suco de laranja, respiro, folgo um pouco a gravata e repondo. — Maria, não tem a menor chance de eu me casar, a mulher da minha vida já está casada. O Zé foi mais rápido. — Digo rindo e olhando para ela, que bate com o pano em meu ombro.
Maria não Sabe sobre a Rebeca, minha primeira e última namorada, que praticamente me estragou para relacionamentos.
Éramos inseparáveis na adolescência, começamos a namorar quando eu tinha 16 anos e ela 15. Ela é filha de um casal de amigos dos meus papais.
Quando me mudei para os Estados Unidos, namoramos a distância por 1 ano e quando ela completou maioridade, convenci seus pais a deixarem ela ir ficar comigo e também estudar.
No começo foi perfeito, até ela começar a mudar e se distanciar, foi então que eu a flagrei no estacionamento da faculdade, transando com um cara dentro do carro.