18 anos. Contém cenas descritivas de sexo.
Ela descobriu cedo a dor do luto.
Ele nunca perdeu alguém.
Ela sempre teve que lutar pela sobrevivência.
Ele nasceu em berço de ouro.
Ela teve seu corpo tocado mesmo negando-o.
Ele teve tudo que sempre d...
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Camila
Acordo sozinha na grande cama do Vitor e resolvo tomar um banho, ao me levantar sinto um leve incômodo em minha bunda... Onde eu estava com cabeça, que permiti o Vitor enfiar aquela anaconda em mim. Penso e fico envergonhada lembrando de como cedi tão facilmente meu... enfim, dei minha bunda para aquele depravado, resolvo parar de pensar, já foi, ele conseguiu e eu gastei, credo, eu gostei muito. Sorrio, balanço a cabeça e sigo para o banheiro.
Tomo meu banho, visto um dos meus vestidos novos. Quando recebi o dinheiro da terra, eu e Sara saímos para comprar umas roupas novas, as nossas usadas na fazenda, estavam em péssimo estado, e pela primeira vez, não compramos das araras de promoções.
Foi uma tarde divertida, mesmo eu ainda triste com a partida repentina dele e depois de tudo que aconteceu, mas valeu a pena termos saído, se não, nem teria o que vestir agora.
Devo agradecer também a Sara por ter me levado numa clínica de estética e fiz depilação a laser até no meu traseiro. Pensa eu com a bunda cabeluda e ele com cara enfiada lá. Meu Deus, aquele safado delicioso beijou lá, sinto um calor só em lembrar.
Estou com o estômago roncando. Preciso sair em busca de comida. Ando pelo longo corredor e desço as escadas, ainda é muito cedo e está tudo silencioso, mas eu sinto cheiro de café vindo de algum lugar daquele apartamento gigante.
Olho em volta e realmente é tudo muito bonito, a decoração em tons sóbrios, puxando para o cinza, azul, madeira e couro, com muito concreto à vista, uma mistura do moderno e industrial. Bem a cara do dono: masculino, bruto, elegante, e sem exageros. Acho que falta um pouquinho de cor e plantas, mas enfim, não é minha casa. Vamos atrás desse cheiro maravilhoso, que está me deixando aguada.
Entro na cozinha e tem alguém trabalhando concentrada, não pode ser, eu deva estar confundindo, mas de costas ela parece ser...
— Maria. —Vejo Vitor entrar suado por uma porta lateral, chamando seu nome e fico estática, sem acreditar. Ele me vê e vem se aproximando sorrindo.
— Acordou cedo dorminhoca. Maria vira e dá um pequeno grito e juntas repetimos o nome uma da outra.
Eu não posso acreditar, passo por Vitor correndo e me jogo nos braços da minha amiga, a minha segunda mãe, e já estamos ambas chorando.
— Oh meu Deus, mas não é possível, você é a mulher que veio com meu menino? — Maria diz enquanto beija meu rosto e me olha como se para ter certeza que estou inteira.
— Alguém me explica o que está acontecendo aqui? — Vitor se aproxima e nós duas continuamos abraçadas, nos viramos para ele e Maria diz que eu sou a menina que ela cuidou na Vila.
Vitor fica surpreso com tamanha coincidência. E eu e Maria começamos uma conversa animada, perguntando um sobre a outra e ele fica sorrindo, pede licença e sai para tomar banho e se arrumar.
