27. Gingerbread Cookie

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POV Rafaella

28 de Novembro de 2021 | Domingo

Acordei com os braços de Bianca em torno da minha cintura, sua perna no meio das minhas e sua cabeça encaixada no meu pescoço. Respirei fundo e levei minha mão para fazer carinho em seus cabelos. A noite passada estava rodando na minha cabeça em replay.

Chegamos nos beijando, passamos pela porta e corremos para o quarto, ficamos nos agarrando por um bom tempo, mãos passando pelo corpo todo, beijos mais quentes, beijos mais delicados, estávamos conhecendo o terreno. Bia até tentou avançar, mas entendeu meu olhar pedindo por socorro e conversamos sobre eu ainda estar insegura sobre como tudo funcionaria. Foi engraçado essa parte, mas ela basicamente disse que eu deveria fazer o que eu gosto que façam em mim, que não era para eu me preocupar que ela guiaria.

Porém mesmo assim, graças a Deus ela entendeu que eu estava surtando por dentro, com fogo no cu? Sim, mas também insegura demais para conseguir levar de uma forma leve e aproveitar. Por isso acabamos ficando de amorzinho, abraçadas na cama, conversando sobre coisas idiotas. E de alguma forma, aquilo foi ainda mais especial.

Era doido demais eu estar vivendo isso, eu realmente nunca tinha nem olhado dessa forma para meninas, agora tenho uma deitada em meus braços, sentindo coisas que a muito tempo eu não sentia por alguém, me sentindo mais respeitada do que nunca e querendo guardar isso tudo só para mim. Talvez sim, eu esteja com medo da reação da minha família e do pessoal que me segue, mas também para ter isso entre nós sem nenhuma interferência.

Senti a menor se mexer apertando mais minha cintura e deixando um resmungo quando percebeu que eu estava acordada. Sorri com a manha que ela fazia, soltando minha cintura para puxar o cobertor mais para cima e logo se aninhando novamente ao meu corpo.

– Bom dia flor do dia.

– Bom dia baby, acordou faz tempo? – os olhos dela estavam um castanho clarinho como eu nunca tinha visto antes.

– Não... faz pouco. – abracei a cintura dela e puxei para que deitasse em cima de mim.

– Hmmm como é gostoso ficar assim, não quero mais levantar. – colocou a cabeça em cima dos meus peitos. – esse travesseiro é muito melhor que aquele. – comecei a rir enquanto ela massageava ambos como se estivesse realmente ajeitando o travesseiro.

– O trenzinho mais safado esse, não ganho nem um beijinho?

– Eu não escovei os dentes Ra... – colocou as mãos por baixo do meu corpo, apertando mais os dois juntos.

– Eu também não, e dai? – ri leve e puxei sua cabeça para cima, ela sorriu e trocamos um selinho. Acho que eu podia me acostumar com isso. – Vamos tomar café? To com fome.

– Eu sei algo que tu pode comer sem precisar sair da cama. – deixou seu sorriso safado escapar.

– Biancaaaaaaaa! Já falamos disso.

– Certo... então eu sei algo que eu posso comer sem sair da cama. – começou a beijar meu pescoço.

– Biiiii parou! – apertei ainda mais ela. – vamos lá vai, colabora...

– Mas ta frio, aqui ta mais quentinho e recém é... – levantou a cabeça para olhar o relógio ao lado da cama. – onze da manhã de domingo, o que é o equivalente a cinco da manhã de dias normais. – ri do seu drama.

– Fica aí deitada então, vou tomar um banho rápido e depois descemos. – derrubei ela para o lado e pulei da cama.

– Raaaaaaa?

– Oi pequena.

– Você canta no chuveiro?

– Ué do nada?

NYC Here I ComeOnde histórias criam vida. Descubra agora