Capítulo 04 - Reforço e Promessa

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Kara Zor-El  |  Point of View







Estava com Olsen e Lance escrevendo o relatório sobre a invasão, sempre nos juntamos para escrever, pois se um
esquece algum detalhe o outro complementa.

— Zor-El... – Lucy entrou na sala. — O chefe espera você.

— Obrigada. – Sorrindo ela deixou nossa sala. — O que será que houve?

— Espero que ele nos elogie pela missão, pois ela não vai sair da minha cabeça nunca mais. – Olsen falou e eu assenti.

— Se foi torturante para nós, imagine para aquelas meninas.

— Nem me fala. – Sara exclamou. — Eu sonhei com aquele cheiro. Na verdade, acho que estou fedendo aquele lugar ainda.

Eles seguiram o diálogo e eu caminhei até a sala de Maxwell Lord, mais conhecido como chefe. Bati na porta e entrei.

— Com licença, chefe.

— Bom dia, Zor-El. Parabéns pela missão e não imagina quantos elogios eu recebi por vocês terem ajudado mesmo depois de terem feito a parte de vocês. Mas... Você não vai aceitar a proposta deles, vai?

— Claro que não, chefe. Eu amo a nossa corporação, nunca a deixaria. Só quando me aposentar.

— Perfeito, Zor-El, mas... Eles realmente estão empenhados em você.

— Eu não vou sair daqui. Fique tranquilo.

— Bom... Eles conseguiram uma autorização com o secretário, querem você e mais um ou dois agentes de sua preferência para dar um reforço no galpão das mulas. Fica em Tampa... Quatro horas de viagem. Podem ir com nossa van e armamento pesado.

— Mas nós...

— Ordens, Zor-El. Precisam de escolta lá, pois a vigilância lá deve estar pesada agora. E eles acham que você está bem inteirada ao caso e será de grande valia.

— Tudo bem, estamos terminando o seu relatório, partimos a noite.

— Ótimo. Se cuidem e me mantenham informados. – Assenti e sai lá, falando com Lance e Olsen sobre nossa viagem.


[•••]


No final da tarde, resolvi passar no hospital e ver como as meninas estavam. A maioria foi liberada para seus países e darão o testemunho por vídeo conferência. A menina que quebrou a pélvis estava se recuperando bem, conseguiram encontrar a família dela.

Cheguei ao quarto de Lena e quando abri a porta, ela pulou, sentando na cama e arregalando os olhos.

— Me desculpe... eu tento ser cuidadosa.

— Você não tem culpa. – Ela se recostou.

— Como se sente?

— Estranha, mas acho mágico ter água limpa disponível sempre que tenho sede. – Falou assim que ergueu o copo que estava ao lado de sua cama.

— Recebe alta quando?

— Minha avaliação com a psicóloga é amanhã. E as outras meninas?

— A maioria já está em casa com os pais. Vão dar depoimentos por vídeo conferência. – Ela assentiu. — Eu sou da SWAT, como você já sabe, mas me convidaram para ir hoje ao galpão que ficam as mulas. As crianças que saiam de lá eram levadas para Tampa.

— Meu filho está lá?

— Eu não sei, mas é possível. Você pode me falar como ele é? – Ela mordeu o lábio e parecia pensar.

REM - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora