Capítulo 38 - Natal

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Kara Zor-El  |  Point of View






No fliper os meninos jogavam enquanto Lena me acompanhava em uma taça de sorvete, era cedo, mas eu estava com vontade de algo bem calórico e neste calor... e eu estou de férias.

— No natal nós quatro poderíamos fazer o jantar.

— Vai ser perfeito.

— Kah, eu estava pensando no meu presente. Porra! Você salvou minha vida e me ensinou várias coisas, me fez confiar um pouco nas pessoas e eu não vejo como não estar em dívida com você. Acho que esses presentes não tem comparação.

— Não existe dívida. Você me deu um filho e mostrou o que é amar de verdade. Nos retribuímos sim, muito e diariamente. Ninguém deve nada, pois partilhamos tudo, amor. E é só um presente, é natal...

— Seus gostos são refinados, Kah. Olha esse anel! Ele pesa.

— Eu levo noivados a sério. E eu me apaixonei assim que coloquei os olhos sobre ele. Você está me enrolando.

— Não! Eu não quero pedir e se eu deixar você escolher vai ser extravagante. – Sorri e levei uma colher de sorvete a boca.

— Não vai ser. Prometo. – Peguei a mão dela e beijei. — Vai querer ir a festa na minha firma? Queria muito mostrar minha família a todos.

— Podemos ir, mas não sei se consigo ficar muito tempo.

— Tudo bem, só jantamos e vamos para casa. – Ela assentiu. — Vou comprar um vestido.

— Eu também vou e Lukas precisa de um terno.

— Apolo também, já aproveitamos hoje para organizar essas coisas.

— Senta do meu lado e me abraça, Kara. – Arqueei uma sobrancelha e fiz.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, só senti falta de você perto. – Ela disse se inclinando e selando nossos lábios várias vezes. Segurei a nuca dela e iniciamos um beijo lento, estava gelado e gostoso pra caralho.

— Mama! – Nos separamos. — Podemos pedir sorvete?

— Sim. – Respondi e eles pegaram o cardápio. — Mas não muito grande porque vamos ao Mc.

— Tudo bem. – Polinho respondeu olhando o cardápio.

— Meu moleque é lindo demais. Esses olhos azuis vão dar um problema. – Falei e Lena sorriu.

— Vão mesmo.

— O dos olhos verdes também. Lindo igualzinho a mamãe dele. Eles vão causar.

— Você não tem ciúmes?

— Vou ter um pouco, mas é natural, não é? Ele precisa aproveitar a vida. – Ela concordou e deitou a cabeça no meu
ombro. Passei a mão na barriga dela.

— Eu não estou grávida. – Ela disse, fica muito irritada quando eu toco no assunto.

— Eu sei que você vai engravidar. – Afastei ela um pouco. — Olha para mim. – Ela me encarou e eu segurei seu rosto entre minhas mãos. — Nós merecemos uma menininha, você vai engravidar e ela vai ter esses olhos maravilhosos aí. E quer saber mais? Eu vou fazer desta a experiência mais incrível da sua vida. Sei que você não aproveitou sua primeira gravidez, então vou te proporcionar tudo que tem direito nessa, e se prepare, porque se eu sou babona por você normalmente, imagina quando você estiver grávida. – Acariciei sua bochecha com meu polegar. — Vai ser incrível, Lee. Prometo a você.

REM - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora