Capítulo 40 - Decisão

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Kara Zor-El  |  Point Of View







Cheguei na agência, estava com uma dor nas costas e me atirei no sofá da minha sala.

— Olha só... – Me assustei, Alex estava ali. — Estou te esperando desde as oito aqui.

— Lena está me matando. – Ela gargalhou. — Acho que eu vou ter que tomar um viagra... ou algo parecido.

— Que irônico, não é? Vocês pensavam em nunca transar e agora é isso.

— Fico feliz por ela se sentir bem com isso. Só que antes não era assim.

— Como assim?

— Quando fizemos a primeira vez, depois foi normal... uma vez... passava dois dias e de novo... as vezes mais... mas agora, é todo o dia, às vezes eu estou cozinhando, ou fazendo alguma tarefa da casa e ela me arrasta, ela não entende o que está acontecendo... e nem eu.

— Está ruim?

— Lógico que não. Só é estranho. – Levantei. — Vamos ao trabalho.

Falei ficando a frente da mesa, ela me contou sobre algumas brigas internas e eu fui conversar com os envolvidos.



[•••]



Hoje eu levo o jantar pra casa, comida italiana... um alarme soou.

Alerta para todas as unidades. Unidades de apoio, FBI pede reforço na avenida central. Código O016. Repetindo Código O016. Todas as unidades próximas a Avenida Lincoln Road, a ocorrência desmembra na loja Juicy Couture.

Meu celular vibrou, o atendi... Era Ava.

— Sua melhor equipe, Zor-El. Preciso de você aqui, ele está com a filha do J'onn nos braços.

Desliguei e deixei o celular sobre a mesa, indo me fardar.

— Alex... reúna sua equipe. Sara, Samantha e você ficarão em cima do prédio em frente ao lugar. Sua equipe e eu interceptaremos pelo chão.

Ela assentiu e correu, pedi pra Lucy agilizar uma van para nós.

Fiquei na frente esperando a equipe e logo estavamos chegando.

— Kara. – Ava me abraçou. — Estamos negociando faz tempo.

— Negociando? No código falavam em homem bomba.

— E é bomba, mas ele não parece estar decidido.

— Matou alguém?

— Duas pessoas. Só descobrimos porque a filha do J'onn tem um sistema de segurança no celular.

— Ele quer o que?

— Conversar.

— O que?

— Ele parece só querer conversar.

Neguei e me aproximei da loja.

— Pode parar ou ela morre.

— Só quero conversar.

— Converse daí.

— Porque estamos aqui?

— Não está claro? Vou morrer e quero levar o maior número de pessoas que eu puder.

— Sabia que essa menina tem uma família? – Eu coloquei minha arma no chão e ergui meus braços me aproximando um pouco.

— Não me importa.

REM - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora