Adele Sloan Monet é uma mulher forte, determinada, inteligente e segura de si. É conhecida como deusa da GOP ( ginecologia, obstetrícia e pediatria).
Mark Sloan é um cara engraçado, mulherengo, inteligente e o melhor cirurgião plástico.
Os dois sã...
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DIAS ATUAIS
DEREK E EU TÍNHAMOS MUITO o que conversar, fazia um bom tempo que não tínhamos notícias um do outro. Queria saber como andava a vida dele e claro a do Mark também, eu me importo muito com ele também.
- Me conta como anda sua vida. A última vez que tive notícias suas foi que você ia se casar com a Meredith.
- Nossa, já faz um tempinho. Nos casamos sim, temos uma filha, a Zola,conhecemos ela por um dos casos no hospital, quando ela ainda era um bebê, ela veio da África, nos apaixonamos por ela e a adotamos. E recentemente descobri que a Meredith está grávida, então estamos muito animados e bem felizes, apesar das circunstâncias.
- Isso é ótimo. Fico tão feliz que você conseguiu ter a vida que sempre quis aqui em Seattle. Tô muito orgulhosa de você.
Ele me olha, com um olhar de compaixão e me puxa para um abraço bem apertado. Tamanha a saudade que sentimos um do outro. Espero que agora possamos fazer parte da vida um do outro.
- Mas me conta como estava o Mark antes do acidente? Ele tinha alguém? Quero saber se ele é feliz aqui.
Ele pondera um pouco no assunto, pensando em qual resposta seria a melhor para me dar.
- Pode falar Derek. Tá tudo bem.
Ele respira fundo antes de responder.
- Ele estava em um relacionamento sério a quase três anos com a Lexie, irmã da Meredith, uma residente aqui no hospital, mas ela acabou morrendo no acidente de avião.
Agora sou eu que fico em silêncio. Já sabia que um médico tinha morrido no acidente, só não achei que seria alguém tão próximo a eles.
- Sinto muito. - coloquei a mão no ombro dele e apertei de leve. - Espero que ele acorde logo.
- Ele vai. Mas me fala de você, o que anda fazendo?
- Eu como sempre andei trabalhando, viajei o mundo trabalhando com um estudo meu, descobrindo novas técnicas obstétricas, fazendo cursos e aprimorando tudo que eu já sei. Mas em relação a relacionamentos apenas passageiros nada que durasse muito.
Depois da conversa com o Derek vou até a sala do chefe, mesmo sabendo que o Webber não vai estar lá, preciso resolver com o comando do hospital.
Bato duas vezes na porta antes de entrar.
- Com licença, você deve ser o chefe Hunt. Prazer sou a Dra. Adele Monet, esposa do Mark Sloan.
- Isso mesmo, o prazer é todo meu. Pode se sentar por favor.
- Obrigada. - depois de sentada começo a falar - Eu quero ficar na cidade até a melhora do Mark, ou seja, mesmo depois da saída dele do hospital, quero estar presente no pós-operatório. - ele acena com a cabeça então eu prossigo - Gostaria de saber se nesse meio tempo teria como eu trabalhar no hospital, sou formada em Obstetrícia, Pediatria e Ginecologia, se quiser pesquisar sobre mim ou perguntar para o Webber ou ao Derek, fique a vontade, queria assinar um contrato que já esclarece uma data de término.
Eu terminei de falar e ele apenas acena com a cabeça, tentando processar o que acabei de propor para ele.
- Olha, nós já temos dois pediatras e chefes da pediatria. Mas obstetrícia realmente falta um pouco de recursos. Eu vou avaliar e ainda hoje chamo você com a minha decisão.
- Ótimo, eu agradeço de verdade.
Após a conversa com o chefe, estava voltando para o quarto do Mark. Quando chego lá vários médicos correndo para todos os lados, com carrinhos de parada, enfermeiros e médicos ao redor dele tentando ressuscitar e fazendo massagem cardíaca.
- Carregar 150. Afastem.
- Dose de morfina, 120 ml g.
- A pressão continua caindo.
- Carregar 200. Afastem
- Pressão estável, preparem ele e reservem uma sala de cirurgia.
Quando a médica responsável estava saindo da sala, eu vou até ela.
- Com licença, o que aconteceu na sala?
- Ele teve uma parada cardíaca, parece que o coração dele, devido aos ferimentos no acidente, teve uma arritmia cardíaca.
- Ok. Eu sou a Dra. Adele Monet, a esposa do Mark. - estiquei a mão para ela em um cumprimento.
- Dra. Maggie Pierce, sou a responsável pelo caso do Mark.
O Mark ainda está em cirurgia. Estou na recepção esperando notícias, quando a Callie se aproxima.
- Posso sentar aqui? - ela pergunta apontando para o assento do meu lado.
- Claro fica à vontade - eu respondo, retirando minha bolsa no banco e colocando no meu colo.
- Quando ele acordar vai ficar feliz em saber que você está aqui.
- Eu espero que ele fique mesmo, porque eu não vou embora até saber que ele melhorou 100%.
- Ele já me falou muito sobre você.
- Espero que só coisas boas. - dou uma risadinha nervosa.
- Ele comentava muito sobre você. Mas lembro que quando eu e minha esposa estávamos tentando engravidar, ele me deu tanto apoio, ele sempre falava da dificuldade de vocês e de como você era forte, que nunca desistia.
- Se não fosse por ele estando do meu lado em cada perda e cada resultado negativo, acho que não teria conseguido permanecer tão forte assim. Mas infelizmente acabou levando nosso casamento.
Callie leva a mão ao meu joelho e faz um leve carinho, ao perceber as lágrimas nos meus olhos.
- Só quero que ele melhore logo e volte a ser o Mark de sempre. - eu digo, já deixando algumas lágrimas caírem.
- Ele vai ficar bem, ele é muito forte e temos os melhores médicos cuidando dele.
Coloquei minha mão em cima da mão dela e dei um leve aperto.
- Obrigada. - ela apenas acenou com a cabeça.
Já se passaram três horas desde que o Mark saiu da cirurgia, ocorreu tudo bem, mas ele ainda não acordou. Permaneço na poltrona ao lado da cama dele, lendo um livro, esperando algum sinal dele.
Quando vejo um movimento nos dedos da mão dele. Olho para ele e vejo que ele tenta abrir os olhos. Deixei o livro de lado e chego mais para frente, peguei na mão dele e faço um carinho no cabelo.
- Tá tudo bem Mark. - sussurro bem próximo do ouvido dele, para que ele possa me escutar.
Ele parece ficar assustado com a voz, mas não sei se é o choque de saber que tem alguém no quarto, ou o fato dele ter reconhecido minha voz e saber que sou eu do lado dele.
Quando ele enfim consegue abrir os olhos, uma lágrima desceu pela minha bochecha. Apertei a mão dele de novo, dei um beijo na testa dele e sussurrei de novo.
- Vai ficar tudo bem, pode descansar.
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