Capítulo 1

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Tarnya Pavlova :

Faz cinco anos que entrei para os serviço secreto russo, sempre fui a melhor da minha turma, e me destacava sempre e graças ao meu empenho, fui designada para cumprir essa missão, que muitos não conseguiram, mas eu cumprirei esta missão, ou não me chamo Tarnya Anika Pavlova.

Amanhã mesmo, me infiltrarei na festa da Bratva, por isso estou aqui no shopping na companhia de Rayssa, minha irmã mais nova, comprando roupas chiques, paro o grande evento da Bratva.

-Para onde você vai, que fez-te até a comprar  roupas chiques?- Rayssa pergunta apoiando o queixo no meu ombro.

- Para uma festa ué.- Respondo dando de ombros.

- Desde quando você vai a festas de ricos?- Questiona rindo.

- Desde agora, Rayssa, e deixa logo de ser chata menina.- Resmungo, e continuo a olhar as roupas.

A Rayssa faz tantas perguntas, das quais nenhuma pode ser respondida.

- Tá bem, já parei.- Diz pondo os braços no ar em forma de rendição e eu sorrio, indo pegar mais um vestido, dessa vez um preto de veludo, com um decote em forma de V, e fenda na parte lateral.

- Gostei desse aqui, e se o seu objetivo é fazer alguém ter um infarto, você conseguirá.- Pisca e eu rio.

- Deixa de ser besta menina.- Falo rindo.

- Depois de horas de compras, acho que alguém aqui merece um gelado.- Fala e eu já percebi a indireta, essa garota não deixa nada para depois.

- Rayssa você vive em Moscou, aqui é o próprio gelado.- Falo, como ela consegue? sério, Moscou é frio para caralho.

- Não importa, eu continuo querendo o meu gelado.- Dá de ombros e eu reviro os olhos, indo até ao caixa e passando o cartão, em seguida a moça nos entrega as sacolas, e saímos da loja, indo até a Praça de alimentação, e nos sentamos em uma das mesas.

- Vou lá pegar o meu gelado.- Diz indo até ao quiosque de gelado.

Enquanto Rayssa esperava na fila, eu recebo uma notificação do meu chefe, está na minha hora. 

- Ray, eu tenho de ir.- Digo me levantando e pegando as sacolas e ela assente, saio da praça em direção ao elevador.

[……]

Assim que chego no meu apartamento, encontro os meus colegas, bem a vontade no meu sofá, e já olho torto para eles.

- Que ousadia a vossa.- Falo jogando as sacolas no meu sofá. 

- E se a minha irmã chegasse agora? o que diria para ela ?- Questiono cruzando os braços.

- Calma, Pavlova.- Boris se pronuncia, saindo da minha cozinha com uma sanduíche na mão, mas olha a ousadia desses homens, vê se pode!

- Vejo que já está pronta para a missão.- Diz checando as sacolas.

- Eu não te dei a autorização de mexer nas minhas coisas.- Digo puxando a sacola de suas mãos, e apertando contra o meu corpo.

- A que horas saí o bendito voo para Budapeste?- Pergunto para o Boris, e o mesmo da uma mordida na sua sanduíche antes de me responder.

- Daqui à uma hora, acho melhor pegar as suas coisas.- Alerta, e eu assinto indo para o meu quarto, e pego a minha mala, saindo em seguida.

- Então vamos.- Boris diz, e o restante dos homens se levantam  e nos dirigimos até a porta, saindo assim do meu pequeno apartamento, e entrando no elevador.

Bratva: Anjo da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora