Bratva: Anjo da morte

Capítulo 4

Mikhail narrando:

Eu não acredito que repeti a dose ? porquê? droga! agora a mulher deve estar achando que eu a quero para casar, mas com a lição que dei nela hoje, mudará os seus pensamentos, afinal, a abandonei em um lugar deserto, e co. certeza deve estar soltando fogos agora.

- Pakhan.- Boyka meu homem de confiança me cumprimenta.

- Novidades?- Pergunto e ele assente.

- A Cosa nostra quer fazer uma aliança com a gente, para derrubar a Orekhov.- Fala e eu fico pensando na proposta, a relação da Bratva com a Cosa nostra, não é das melhores, mas também não e das piores, por isso  seria bom se a gente se juntasse para acabar com a Orekhov.

- Diz ao Ricci que eu aceito a sua proposta, me juntarei a ele para exterminar a Orekhov.- Digo e ele assente se retirando da minha sala.

Isso significa que em breve teremos uma guerra, será interessante matar o Andrey Mozorov. 

Pego no meu celular vendo uma notificação interessante, era a hora do anjo da morte entrar em acção e punir os pecadores. Pego o sobretudo e saio da minha bela sala rústica.

[……]

- Onde está a minha próxima vítima?- Pergunto para o Boyka.

- Naquela igreja abandonada que o senhor bem conhece.- Fala e eu assinto.

[……]

O meu motorista já me esperava lá fora, entro no carro e ele arranca para o endereço do maldito. Chegamos a igreja abandonada e eu desço do carro.

[……]

Assim que o cretino bota os olhos em mim, posso sentir o seu pavor daqui, afinal ele não esperava que o chefe viesse cobrar pessoalmente.

- Então é você que deve 10 milhões a Bratva e ainda não pagou ?- Digo arrastando uma cadeira e me sento nela.

- Eu juro que vou pagar Pakhan, me dê mais um tempo.- Implora e eu rio, sacana, sabia muito bem onde estava se metendo, e com mafiosos não se brinca.

- Cala a boca, não quero ouvir as tuas desculpas, foi te dado três meses, e você não pagou, e agora você morrerá, mas a sua divida passará para a sua família.- Falo e ele começa a chorar igual a um bebê, não tenho tempo para choros, peço a arma a Sergey, ele me entrega, sem mais delongas aponto para o homem e atiro certeiro na sua cabeça, e o corpo do mesmo cai no chão.

- Tirem esse corpo daqui e joguem em uma vala qualquer.- Mando e eles assentem. 

Saio da igreja entrando no carro, agora preciso relaxar, mas eu quero relaxar com a minha nova putinha particular, a ruiva pálida.

- Yuri?- O chamo e o mesmo baixa a barreira.

- Sim pakhan ?- Pergunta.

- Quero que traga a ruiva no meu apartamento as 7.- Digo e o mesmo assente subindo a barreira.

[……]

Já eram 7 horas e estava no meu apartamento, e nada dela chegar, pego o meu celular e ligo para o Yuri.

- Yuri cadê ela ?- Esbravejo.

- Ela não está no hotel, senhor.- Fala.

- Então ache ela ué.- Desligo o celular e me jogo na cama.

[……]

Tarnya narrando:

Horas antes:

Antes do sacana ter me abandonado naquela rua deserta, eu tinha deixado um rastreador no banco do seu carro, e com isso eu saberia onde o sacana está. E bom estou quase chegando na localização que o Gps aponta, que ele está bem perto daqui.

Assim que o motorista para perto a uma igreja, eu pago e desço do carro. Vou pela parte de trás da igreja e me escondo, pela frecha, posso ver o Mikhail com uma arma e em seguida atira a sangue frio num homem, como ele consegue matar alguém e ainda rir, um psicopata, e bom como uma pessoa inteligente que sou, gravei tudo, mas ainda assim não são provas o suficiente, usarei em caso de emergência.

Saio dali, e ligo para o Boris me pegar e o mesmo chega depois 20 minutos.

- O que você estava fazendo aqui ?- Questiona assim que entro no carro.

- Investigando o Mikhail. - Digo pondo o cinto.

- E descubriu alguma coisa ?- Pergunta e eu nego.

- Nada ainda.- Minto.

- Continua assim, em breve conseguirás mais coisas.- Diz e eu assinto.

- Que tal a gente ir chupar um gelado?- Sugere e eu assinto.

- Tá, vamos.- Digo.

[……]

Depois de ter passado quase todo o dia com o Boris, regresso ao hotel, logo na recepção, sou informada que alguém esteve a minha procura, e nada mais e nada menos que o assassino a sangue frio, e só de pensar nesse homem, já sinto calafrios.

Será que eu vou ? sim ou não? estou incerta sobre isso.

Quer saber, eu vou dar um bolo nele, ele vai aprender a me respeitar.