Prólogo

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"Não tenhas medo do passado. Se as pessoas te disserem que ele é irrevogável, não acredites nelas. O passado, o presente e o futuro não são mais do que um momento na perspectiva de Deus, a perspectiva na qual deveríamos tentar viver. O tempo e o espaço, a sucessão e a extensão, são meras condições acidentais do pensamento. A imaginação pode transcendê-las, e mais, numa esfera livre de existências ideais. Também as coisas são na sua essência aquilo em que decidimos torná-las. Uma coisa é segundo o modo como olhamos para ela." (Oscar Wilde)

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O prazer foi intenso, maravilhoso. Ricardo a ergue e a pega para si, beijando sua boca. Emma ofegava, o seu peito oscilava num sobe e desce delirante, tentando acalma-la ele corre os cabelos dela do rosto, limpando o suor com as mãos, Emma fixa o olhar nos olhos dele e pensa... "Como faço agora pra não me apaixonar" ela fica observando aquele rosto lindo por uma porção de segundos, Ricardo a tira da letargia, há afasta um pouco e olha para o lençol da cama, ele está sujo de sangue, ele assusta-se.


- Eu machuquei você! - Ricardo joga Emma nos travesseiros espalhando suas pernas, em seguida e observa sua vagina. - Porra Emma, porra Emma, diz pra mim que não é verdade. - Ele olha para ela.


Desesperado ele força a resposta. - Emma você era virgem, responde?


- Simm. - murmura ela.


Ricardo levanta-se da cama e corre de um lado para o outro. - Por que não me disse Emma, isso não é justo é muita responsabilidade, e agora Emma, o que faremos o que você quer de mim? Vamos Emma me diz!


- Eu não quero nada! - Emma diz lhe olhando nos olhos dele. - Eu sou maior de idade e dona do meu nariz, não precisa ficar com medo, ninguém vai exigir de você casamento ou qualquer tipo de compromisso, seu imbecil.


Furiosa ela levanta-se e procura algo pra vestir nas gavetas do closet de Ricardo, voltando-se com algo nas mãos ela completa. - Escute aqui Ricardo, eu dei minha porra a você porque quis, eu já sabia que nada poderia acontecer entre mim e você, eu sei que você arrasta um bonde pela Angel, mesmo sabendo que não tem chances nenhuma.


Ricardo tenta argumentar mais Emma não lhe deixa falar. Vestindo uma calça de moletom e uma camisa muito maior que seu corpo, ela dirige-se em direção a ele e aponta-lhe o dedo na cara.


- Você não me deve nada, entendeu? NADA! - Vai até a sala e procura algo.


Ricardo a segue e a segura pelo braço fazendo-a olhar para ele. - Quer parar, que porra Emma, pare de ficar na defensiva, eu não sou nenhum canalha, eu sei das minhas obrigações... Mais que merda! - Ele a solta baixa a cabeça e escova os cabelos com os dedos.


Emma chega bem próxima a ele e o encara friamente. - OBRIGAÇÕES! Seu filho da mãe... Você não tem obrigações nenhuma comigo, a última coisa no mundo que quero é um homem ao meu lado por obrigação.


- Poxa Emma, eu tirei sua virgindade, isso é sério.


EMMAOnde histórias criam vida. Descubra agora