Capítulo VII

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"É tão difícil falar, é tão difícil dizer coisas que não podem ser ditas, é tão silencioso. Como traduzir o profundo silêncio do encontro entre duas almas? É dificílimo contar: eles estavam se olhando fixamente, e assim ficaram por uns instantes. Eram um só ser. Esses momentos são o seu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isso de: estado agudo de felicidade." (Clarice Lispector)

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— Papa casou com a mamãe, papa casou com a mamãe! – Acordamos com Dylan encima de nós dois pulando no colchão eufórico.

— Filho você vai se machucar. – Otávio fala com toda a paciência. — Filhão, por favor, pare antes que se machuque.

— Papa casou com a mamãe. – Ele joga-se nos braços do Otávio, eu fico sem ação, fechei os olhos. — "Agola" o papa vai mimi aqui todos os dias? Diz que vai, diz que vai papa.

Ele estava impossível. — Dylan! Filho. – Chamo-lhe a atenção. — Você lembra que a mamãe disse que o Otávio poderia dormir aqui de vez em quando! Pois é, hoje foi o dia. – Ele rir e começa a beijar o Otávio e a mim.

"Agola" eu "quelo" "acoda" todos os dias com o meu papa aqui... Por favor, mamãe "dessa..." – Ele olha para o Otávio. — Por favor, mamãe dei-xa o papai dor-mi todos os dias aqui, Acertei papa?

— Acertou filhão! – Otávio fala todo orgulhoso, ele vive corrigindo o Dylan em sua forma de falar e conseguiu grande sucesso, o Dylan já está soletrando algumas palavras perfeitamente.

— Dylan, já disse uma vez ou outra o Otávio vai dormir aqui, ok? – Eu enfatizo e encerro o assunto.

— Ok. Posso mimi um pouquinho aqui com o papa e você? – Ele joga-se entre o Otávio e eu, colocando uma perna por cima de mim e a outra por cima do Otávio.

— Só um pouquinho, está quase na hora de levantar. – Otávio lhe diz.

Eu fingi que dormi, porém o Otávio e o Dylan adormeceram. Levantei, tomei um banho, vesti algo confortável e desci para a cozinha. Mamãe já tinha preparado o almoço e o cheiro estava bom demais. Resolvi não abrir a Floricultura, hoje eu me daria folga para curtir o meu filho e ao meu namorado.

Uma hora depois Otávio e o Dylan acordaram e já desceram de banhos tomados e completamente arrumados... Bem... O Otávio estava de calça social e com a camisa da noite anterior. Almoçamos e depois fomos até a casa do Otávio, ele precisava trocar a roupa, ele surge vestido de bermuda e camisa pólo. Fomos para o parque levar o Dylan, ele cismou que queria soltar pipa.

Passamos o dia do sábado pajeando o Dylan. Quando voltamos para casa já era tarde, quase oito da noite. O Dylan já dormia, assim que o Otávio o colocou a cama ele acordou. Otávio aproveitou e deu um banho nele logo após o colocou para dormir, ele não demorou a adormecer.

Quanto a mim, estava morta de cansada, Otávio me olhou cheio de desejo e fomos para o banho juntos, fizemos sexo embaixo do chuveiro foi muito bom, Otávio estava me saindo um excelente amante, ele me jogou na parede do Box suspendo-me e segurando-me por baixo do meu bumbum enlacei minhas pernas em volta da sua cintura encaixando-me completamente nele.

Otávio entrava e saia do meu corpo com força várias vezes, meus gemidos e os dele se confundiram, nosso clímax foi esplendoroso. Exaustos terminamos de nos banhar e fomos dormir.

Acordamos bem tarde e estranhamos que o Dylan não veio nos acordar, fizemos sexo novamente, desta vez uma rapidinha só pra não perder o costume, tomamos banho e descemos a procura do Dylan. Ele estava na brinquedoteca, quando nos viu correu para nos abraçar.

EMMAOnde histórias criam vida. Descubra agora