Capítulo IX

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"O rosto enganador deve ocultar o que o falso coração sabe." (William Shakespeare)

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Passei o dia observando o Dylan e o Otávio à distância, fiquei com vontade de participar daquele passeio, os dois se davam muito bem. O Otávio era um pai muito amoroso e cuidadoso e o Dylan o adorava, fiquei com inveja, eu estava parecendo um ladrão à espreita do seu objeto de roubo. Fiquei distante, escondido até a hora em que eles foram embora, já se passavam das 16h00min.

Porque a Emma não mentiu para mim, ela devia ter dito que aquele menino era meu filho... Mas que besteira eu estou dizendo! Eu penso. Resolvo ir embora também. Entro em meu carro e sigo direto para minha empresa. Por mais que tente não consigo parar de pensar em Emma, mas que merda! Bato minhas mãos com violência ao volante do carro. Será que alguma vez Emma me amou? Ela nunca quis se comprometer comigo, porém já está de namoro com o pai do Dylan, será que ela o ama? Será que eles pretendem se casar? Deus! Eu grito com desespero.

Porque eu não esqueço essa mulher. Eu só queria uma chance de estar com ela novamente, olhar em seus olhos e perguntar se algum dia ela me amou ou pelo menos sentiu algo forte pelo imbecil aqui... Merda... Merda! Porque fico perdendo meu tempo com alguém que nem se quer lembra-se de mim. Meu celular toca, atendo.

— Ricardo? – Para minha surpresa, ouço a voz da mulher que não sai da minha cabeça.

— Emma! – Falo com surpresa. — Aconteceu alguma coisa com o Dylan? Pergunto preocupado.

— Não... O Dylan está bem, que bom que você não trocou o número do celular. – Ela tenta disfarçar o nervosismo. — Desculpe-me Ricardo por incomodá-lo eu só queria lhe perguntar sobre uma coisa. – Sinto que ela respira profundamente. — Você falou alguma coisa sobre nós dois ao Otávio?

Eu já tinha quase certeza que ela ia me perguntar sobre isso, calmamente eu lhe respondo.

— Não... Fique tranquila eu não disse ao seu namorado que nos conhecíamos, se depender de mim ele nunca saberá, era só isso...? – Eu precisava me livrar dela. — Emma eu preciso desligar vou entrar em uma reunião agora.

— Era só isso sim, desculpe-me mais vez... Adeus! – Ela desliga sem me esperar responder.

Nervoso eu jogo o celular longe. Merda! Eu preciso tirar essa mulher da minha cabeça e da minha vida... Então eu penso em Pietra. Porque eu não consigo amá-la, porque não me envolvo profundamente... Ela merece o meu amor. Fico pensativo por um momento, pego o telefone e minha agenda, encontro um cartão disco o número que está nele. Espero alguns segundos até que atendem.

— Boa tarde! Por favor, eu gostaria de marcar uma consulta com o Dr. Bernard... – A secretária do médico pede-me para aguardar um momento. Ela marca para a outra quarta as 14h00min pergunta se quero na clínica de Florence ou em Leopoldina, escolho Leopoldina, passo o meu nome e pronto à consulta foi marcada.

Dr. Bernard é um urologista e sua especialidade é uma nova técnica que está sendo sucesso em pacientes com incapacidade de produzir espermatozoides. Fiquei sabendo sobre ele através do Dr. Matheus o médico de Angel, no início não fiquei interessado, não queria ter falsas esperanças, mas agora estou pensando seriamente nesta possibilidade, a Pietra merece isso, se conseguir sucesso e reverter o problema com chances de engravidá-la eu a peço em casamento.

Depois disto fecho o meu notebook e sigo para casa. Quando chego em casa não encontro Pietra onde ela costuma ficar, em seu atelier ela adora pintar. Então subo direto para o nosso quarto, ouço o som da água do chuveiro, ela está no banho... Dispo-me completamente, já entro no box pronto para ela. Pietra assusta-se quando me vê, mas imediatamente alegra-se quando olha a minha rigidez, a puxo para um beijo devasso, roubo sua língua suculenta, ela passeia suas mãos em meu corpo até encontrar o meu membro. — Humm, que mãozinha quente querida! – Disse sem largar sua boca. Pietra começa a massagear meu comprimento freneticamente. — Humm! – Gemi. Ela solta a minha boca e desce por meu corpo com sua boca arteira, me morde e escorrega a língua por meu peito e abdômen, ficando agora de joelhos, ela ergue a cabeça sorrindo para mim, fico na expectativa de ser devorado por aquela boca quente.

EMMAOnde histórias criam vida. Descubra agora