Sempre uma má influência

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A casa já estava repleta de empregados, sua fisioterapeuta já havia ido embora e agora ela descansava em seu quarto, Daisuke não estava mais com ela, fazia seu cochilo da manhã em seu próprio quarto.

Estava distraída pensando no que o menino havia dito, mamãe...

Claro que ficou emocionada, quem não ficaria, mas podia sentir o peso daquela palavra, a palavra mais linda do mundo, a palavra que logo a criança que carregava no ventre diria.

Passou a mão pelo ventre, já podia sentir a vida ali dentro.

—Senhorita Haruno?

Uma empregada bateu na porta a logo entrou.

—Me chame de Sakura.

—Perdão... a jovem pareceu desconfortável, com certeza seria muito novo para ela tratar de uma forma tão informal uma hospede dos Uchihas, e por certo não sabia se deveria fazê-lo.

—Somente Sakura, por favor. A rosada pareceu entender o conflito da jovem e lhe sorriu.

A mesma lhe sorriu de volta.

—Tem uma senhora que deseja vê-la, Senju Tsunade.

—Diga que entre, por favor.

A rosada se ajeitou melhor na cama, estava feliz que a mentora tinha vindo lhe ver.

—Nossa, esses Uchihas são bem extravagantes não é mesmo?!

A loira de seios fartos já entrou comentando.

Sakura sorriu.

—Como está Tsunade?

—Não tão bem como você, como posso ver, ele está cuidando muito de vocês, não está?

A loira deixou a bolsa na escrivaninha no canto do quarto e se encaminhou para junto da rosada sentando-se ao seu lado na cama. Pousou a mão delicadamente sobre o ventre da cerejeira.

—Sim, estamos ótimos.

A loira sorriu.

—Bom, a que devo a honra?

A rosada a encarou.

—Como assim, não posso simplesmente vir ver como você está?

—Assim, de repente, sem avisar...do que você precisa Tsunade?

Uma veia saltou na testa da mais velha.

—Que ultraje!

Sakura sorriu.

—Estou esperando

—Bom... começou a loira - acho que já está na hora de você voltar a atividade!

A rosada pareceu não entender

—Como assim?

—É hora de voltar as pistas de dança, para escola, precisamos de você.

A rosada franziu o cenho.

—Tsunade, você sabe que eu não posso...

—Sakura, tudo que você precisa está aí dentro, precisamos da sua energia, da sua vitalidade, do seu amor pela dança, você é a melhor professora que eu já conheci na vida.

—Eu não sei se é uma boa ideia. Respondeu desviando o olhar para longe.

—Você quer mesmo passar seus dias nessa cama, sem fazer o que realmente gosta? Você mesma sempre disse que a dança vem de dentro, da alma, é emoção transbordando pelo corpo, e agora vai desistir de tudo?

A Última DançaOnde histórias criam vida. Descubra agora