A Última Dança

Hedonismo

A rosada não deixou de notar o brilho nos olhos de Sasuke enquanto ele lhe contava como Daisuke o chamara de pai na noite anterior, a felicidade do Uchiha era tangível e ela se alegrou com isso.

Assim que chegaram ao prédio ele desceu primeiro para recolher a cadeira no porta malas, depois abriu a porta e a pegou nos braços a ajudando a se sentar.

—Sabe que não precisa fazer isso sempre, eu consigo passar pra cadeira sozinha.

Disse enquanto ele a posicionava no acento

—Eu sei, mas gosto de fazer isso.

A rosada sorriu.

Após se identificarem na recepção foram ate o elevador parando no quinto andar. Assim que adentraram na sala identificaram a cabeleira ruiva.

Gaara se levantou do lugar em que estava e se encaminhou até ambos.

—Olá Gaara.

Sakura lhe sorriu e ele se inclinou para lhe beijar a face, quando se ergueu os olhos negros de Sasuke pesavam sobre ele.

Nada disseram um ao outro.

A rosada então segurou em sua mão sobre o puxador da cadeira e o Uchiha direcionou sua atenção a ela.

—Está tudo bem.

Sasuke se abaixou para ficar na altura de Sakura.

—Posso ficar se quiser.

—Sasuke, você precisa trabalhar.

—Não quero deixar você sozinha.

—Eu não vou estar sozinha.

Pode ver a expressão azeda no rosto do moreno.

—Não se preocupe, eu não vou fugir com ele.

—Não seria a primeira vez.

Sasuke resmungou

Sakura girou os olhos.

—Não faça esse drama todo, nos vemos mais tarde ok?

E passou a mão sobre o rosto másculo ternamente.

O Uchiha bufou resignado

Mas antes de se levantar lhe deu um rápido beijo nos lábios.

—Tudo bem.

Quando se pôs de pé olhou uma ultima vez para Gaara e deu meia volta, indo para a mesma direção pela qual entrara.

—Vejo que se acertaram

O ruivo comentou.

—Sim.

Sakura ergueu o olhar para o Sabaku.

—Fico feliz por você, sei que sempre o amou.

A rosada engoliu em seco.

—Sakura Haruno!

A atenção de ambos foi chamada quando a atende os chamou.

—A doutora a espera.

Então o ruivo se posicionou atrás da cadeira e começou a empurra-la em direção ao consultório médico.

—Vemos ver nosso bebe.

O Sabaku respondeu enquanto empurrava a cadeira.

Sakura estava deitada sobre a maca enquanto a médica passava o aparelho sobre seu pequeno ventre.

Tanto ela quanto o ruivo tentavam enxergar alguma coisa naquela tela borrada, mas era em vão, não identificavam nada.

—Bom, parece que está tudo bem com o bebe de vocês, está crescendo bem e saudável