A chegada

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O primeiro período passou e hoje regresso á escola, neste segundo período chuvoso.
As mesmas caras de sempre ,o uniforme de inverno , a sala de aula em tons de cinzento.

Este dia de janeiro parecia não ter cores.

Já todos estavam a conversar em grupos que haviam feito no primeiro dia do princípio do ano letivo.

Eu nunca me importei com amigos, nunca me apaixonei e nunca dei importância a nada desse gênero.

Quando a professora Brown entrou pela porta todos se sentaram num ápice e um silêncio inundou a sala.
Eu estava sentada e pronta para começar a aula quando alguém novo entra pela porta. Um rapaz com cabelos ruivos como o fogo, olhos castanhos amarelados.

Quando ele entrou só ouvi sussurros das raparigas e era óbvio a expressão de inveja nos rapazes, afinal ele tinha roubado toda a atenção delas.

Com este novo aluno estava a ver quem ia ficar na carteira à minha direita.
Foi então que ele se apresentou:

- Chamo-me Cassius Lostle e penso ficar cá por pouco tempo por isso não vale a pena acostumarem-se à minha presença.

Quando ele falou acho que as raparigas ficaram quase a explodir.

Yei chamo-me Sophia Larsson e estou prestes a entrar numa maré de...
Nada, mas sinceramente era mais aborrecimento.

-Menina Larsson pela sua cara não está nada entusiasmada. Estou certa?

- Com todo o respeito mas não me interessa.
Nesse momento olhares de indignação se dirigiram a mim.

- Então presumo que também não se importe que ele fique na mesma carteira que a menina. Sabe como há uma mesa a mais nesta fila estou a pensar em junta-la à sua.

O meu pensamento era o mesmo porque de todo não me importava muito.

- Como queira Prof. Brown.

- Muito bem Cassius podes te sentar e não te importas de juntar essas mesas?

-Não ,aliás com todo o prazer.
Afirmou ele.

A professora começou a aula e eu como sempre abri a lição de hoje e fiquei a olhar para a janela.

- Não é suposto ouvir a matéria?

- Sim é mas acontece que eu não a vou seguir_falei tentando manter a calma.

- Porquê?
Perguntou ele.

- Olha eu vou 5páginas à frente por tanto não me interessa muito ouvir a explicação.

Ok eu admito nesse momento eu explodi, literalmente.

Ele olhou para mim e fixou o olhar. E eu não resisti em olhar também.
Foi então que reparei naqueles grandes olhos de uma cor invulgar e senti um calafrio na barriga.
Não sei explicar o que aconteceu ali mas aquilo foi algo que nunca tinha sentido antes.

Amor imprevistoOnde histórias criam vida. Descubra agora