Pesadelos

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O tempo tem voado e várias semanas têm passado, tudo em paz sem qualquer complicação.
Cássius e eu temos nos aproximado e tudo está de volta ao seu lugar. Já alex tem andado mais em cima de mim. Ele começa com conversas a falar mal de Cássius e a dizer que devia estar com ele, quero acreditar que é brincadeira.
O nosso problema agora é o lobo de pelagem preta. Ele nos preocupa pelo simples facto de não dar sinais de vida.
Ninguem da alcateia sente cheiro algum. Foi como se ele tivesse desaparecido por completo.
Tento ter cuidado mas é impossível não passar pela floresta sendo que vou sempre ter com cássius, qualquer dia tenho betas atrás de mim para minha proteção.
Ultimamente tenho tido sonhos estranhos, na verdade eles nem são inteiros apenas bocados de imagens vêm-me à cabeça.
Vejo Cássius e depois eu, olhos brilhantes de lobisomem não sei de quem, tudo envolvido num unico sonho enquanto gritos preenchem a noite. O sonho é sempre o mesmo, as mesmas imagens, os mesmos gritos e tudo isto dentro de um simples sonho.
Todas as noite acordo suada e aos gritos como se fosse um filme de terror mas na vida real, eu nunca fiquei tão assustada com um sonho supostamente algo vindo do nosso subconsciente e imaginaçao.
Preciso de ajuda, desesperadamente. Quero dizer a Cássius mas duvido muito que ele consiga entrar na minha mente e por magia desligar o botãozinho dos sonhos.
Por enquanto acho que vou aguentar todo este sufoco e agonia. Mais tarde pedirei ajuda.
Esta vai ser a minha escolha embora algo dentro de mim me diga que não o devo fazer, mas quantas vezes esse sentimento já me enganou?
Meses se passaram e tudo continua. Os sonhos ficam cada vez mais realistas e menos desfocados. Tudo parece estar a acontecer nesse preciso momento, preciso fazer algo.
É meia noite e tenho medo de adormecer. Não dá para aguentar nem mais uma noite.
Visto qualquer coisa, calço-me e corro em direção à floresta. Eu não posso mais vou falar a Cássius sabendo que não vai dar para muito mas o calor dele faz com que todo o meu corpo se sinta em segurança.
Cada passo é mais pesado que o outro e as folhas secas que piso fazem o meu nervosismo ficar maior.
Vejo tochas e um certo alívio percorre em mim.
As lagrimas correm com o medo de tudo. Eu não sei o que há comigo mas agora as lagrimas vêm por tudo e por nada.
Avisto o rosto de Cassius e tudo fica mais claro, corro na sua direçao e o abraço com força.
Admirado não retribui o abraço e fica a olhar para mim. Repara nas lágrimas e por fim me cobre com os seus braços quentes e fortes.
- O que se passa?
- Preciso de a...ajuda e por favor eu te peço deixa-me ficar aqui um pouco contigo_ choro eu enquanto tento explicar tudo pra ele.
Explico tudo no meio de lágrimas e muito choro e ele ouve cada palavra minha enquanto me põe uma madeixa de cabelo atrás da orelha.
- Entendo mas agora eu não posso fazer nada mas amanhã vamos pedir conselhos a alguem que te possa ajudar realmente.
- Muito obrigada, no fundo eu sabia que não podias fazer muita coisa. Vou para casa._ largo ele e viro costas preparando-me para mais uma noite má.
Cássius puxa o meu braço e me impede de ir.
- Eu... queria saber se tu por acaso quer dizer se não quiseres tudo bem mas eu estava a pensar se tu não re importavas quer dizer se tu queres..._ Cassius rodeava uma pergunta qualquer enquanto o seu rosto corava.
- Não sei o que queres mas a resposta é sim.
- Bem eu queria saber se... gostavas de dormir cá comigo.
Ele cora ainda mais e desvia o olhar mas eu estou muito feliz.
-Serio? Claro que sim.
-Pois mas há uma coisa. O problema é que as camas são à medida de nós então so à a minha cama para tu dormires.
Agora percebi o porquê de tanta hesitação. Eu quero mesmo ficar com ele por isso dormir na mesma cama será só um pormenor.
Fomos para o sítio onde cássius dorme e ele emprestou-me uma camisa dele.
Cássius vira-se e rapidamente me visto, e para meu espanto a camisa fica-me pelos joelhos.
Depois de vestida Cássius apaga a luz das velas que iluminavam a tenda ficando agora só o brilho da lua.
Deitamo-nos e agora apenas nos encara-mos deixando aquele momento magico parecer uma eternidade.
Ele me olha com aqueles olhos de cor invulgar que só ele tem se aproxima beija-me a testa e me abraça deixando aquele seu calor transbordar.
Sinto-me tão bem que não quero sair dali mas sei que mais cedo ou mais tarde vou adormecer e os pesadelos voltarão.
Ele me mexe no cabelo e eu apenas sinto o seu perfume irresistivel e doce, perfeito tal com sempre.
- Sophia os teus pais deixam-te sair assim tantas vezes e dormir fora?
Eu faço silêncio. Não quero falar disso agora e estragar este momento com mais uma infelicidade minha mas pensando bem também não vi os pais de Cássius.
-Bem eu não preciso de autorização porque na verdade eu estou por minha conta_ tentei falar sem tocar no assunto.
-Sabes meus pais, eu os perdi quando tinha por volta dos sete anos. Meu avô não me conta como mas eu tenho medo de o saber. Eu nunca deixei transparecer o meu medo mas na verdade é que o sinto todos os dias_fala ele
-Toda a gente tem medo principalmente eu que sou uma chorona.
Ele dá uma risada e sinto-me mais à vontade para falar qualquer coisa. Ele me dá segurança.
Fecho os olhos e o abraço com mais força tentando não pensar no pesadelo que se segue.
Com facilidade adormeço e tudo vai recomeçar. O pesadelo está para vir basta esperar.

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Oiiiiii!!
Novo capitulo. O que serão estes pesadelos repentinos de Sophia?
E o lobo negro onde andará ele? Descobrirão de seguirem o resto da história.
Como eu prometi estou postando mais regularmente e a tentar que os capítulos fiquem maiores mas que não sejam muito massadores.
Muitos bjs e boa semana!!!!
BOA LEITURA!!
:)




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