"Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também."
amor costuma vir de lugares imprevisíveis, também costuma ser algo inexplicável, ninguém sabe onde dará, nem de onde virá.
O amor é algo que precisa de cui...
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Depois do vídeo chato que Noah passou e algumas piadas idiotas que Josh insistiu em fazer durante a aula, nós fizemos os experimentos. Arrumamos as misturas e anotamos os resultados de todas elas.
Química era a nossa última aula, portanto, guardamos nossas coisas assim que o sinal bateu. Levamos tudo para o armário de volta e depois todos saíram da sala. Eu fui uma das últimas a dar nó pé, mas antes que eu pudesse sair, Noah me chamou.
— Any, não? — Ele perguntou. Eu acenti. — Então, não precisa ficar com vergonha, mas sua calça está manchada. — Mas que maravilha! Que maravilha!!
— Ai, merda! — Eu devo ter ficado um pimentão.
— Eu devo ter algum casaco na mochila. — Ele revirou a mesma. — Aqui. Me traga amanhã. Não sei se temos aula amanhã, mas pode me entregar quando me ver por aí.
— Muito obrigada. Muito obrigada mesmo! — Não! Eu não deveria ter agradecido. Por que diabos ele estava olhando para minha bunda? Fiquei mais vermelha ainda. O único jeito foi sair da sala de uma vez, amarrando o casaco em minha cintura.
— Any! — Reconheci sua voz doce assim que ouvi. — Advinha quem é. — Ela falou meus olhos com suas mãos minúsculas.
— Sofya, larga de ser doida. — Eu ri. Ela apenas murmurou um "Ah" em decepção. — Vai ir comigo de novo?
— Você vai ir pro bar com as meninas? — Ela perguntou.
— Não estou com muita vontade, mas se você quiser, podemos ir. — Revirei os olhos.
— Isso! — Ela comemorou. — Você precisa provar tequila, vodca também, e whisky, e cerveja, e licor...
— Senhorita Plotnikova, eu não disse que iria beber. — Ri.
— Você acaba com toda a graça da noite. Precisa beber ou não vai ter o efeito desejado. Tudo fica mágico quando o álcool corre pelas nossas veias.
— A decência também, sabia? É lindo ver a decência correndo pelas veias das pessoas. — Brinquei, ela bufou.
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