"Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também."
amor costuma vir de lugares imprevisíveis, também costuma ser algo inexplicável, ninguém sabe onde dará, nem de onde virá.
O amor é algo que precisa de cui...
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A aula acabou e nada de muito emocionante aconteceu. A manhã passou e como a aula hoje era de turno reverso, fizemos as aulas da tarde também. Eu não havia encontrado mais com o Noah, até sair para ir embora e ele me oferecer carona. Seu carro era tão... diferente para um professor.
— Quer carona? — Ele me olhou sorrindo.
— Não. Muito obrigado. — Continuei caminhando.
— Não seja boba. Entra logo.
— O que vão dizer se me virem no seu carro? — Perguntei como se fosse óbvia a resposta.
— Que seu professor te deu uma carona. — Ele deu de ombros. — O que tem demais nisso? — Revirei os olhos e por fim entrei no carro. — Onde você mora querida? — Ele sacaneou.
— Bel Air. — Falei simples. — Casa 290.
— Uh. — Noah fez uma careta. — Bel Air é um dos bairros residenciais mais exclusivos de Los Angeles. Mansões luxuosas, casas de alto nível... — Ele riu.
— É, Noah. Meu pai é dono de uma empresa grande.
— Imagine se ele soubesse que a filha dele tem um caso com o professor?
— Como você é idiota! — Bufei. — Espera..quem disse que temos um caso?
— Você acha que eu sou homem de ficar aos beijinhos pelos corredores e sem compromisso? — Ele pensou por um instante. — Eu era, mas não sou mais. — Riu.
— Não podemos fazer isso. E se alguém descobrir? — Falei.
— Você vai contar? — Ele perguntou. Neguei com a cabeça. — Então pronto. — Sorriu vitorioso.
Suspirei deixando aquele assunto de lado, mesmo tendo a impressão de que daria merda. Em pouco tempo chegamos em minha casa.
— Até amanhã. — Noah disse.
— Não tenho aula com você amanhã.
— Ah, não se preocupe. Eu vou esbarrar acidentalmente em você no corredor. — Brincou. Apenas ri de sua infantilidade e entrei para casa novamente.
— Oi mãe. — A cumprimentei quando cheguei em casa.
— Oi.
— Está tudo bem? — Questionei quando vi ela tristonha.
— Vamos nos mudar, Any.
— O quê?
— Lembra que eu disse que iria no seu conselho de classe? — Ela perguntou e eu afirmei. — Parece que seu pai não sabia disso. Peguei ele próximo de uma das ruas que usamos quando voltamos pra casa. Ele estava no carro...com uma loira bonita. — Ela encheu seus olhos de lágrimas. — Você pode vir visitar ele, mas vamos achar outra casa aqui por Los Angeles por enquanto.
— Tudo bem. — Suspirei. — Sinto Muito.
— Seu pai ainda não sabe que eu o vi.
— Você está com raiva? — Perguntei e ela olhou indiferente, mas logo concordou de certa forma. — Quer fazer uma coisa?
— Fazer o que?
— Tem Glitter? — Sorri para ela.
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