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— Eu acho que chega de beber, não é? — Noah falou

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— Eu acho que chega de beber, não é? — Noah falou. — Vamos pra casa? — Já havíamos jantado. Estávamos naquele restaurante a um bom tempo.

— Noah eu tô bem. Não é a primeira vez que eu bebo, sabia? — Perguntei irônica. — Mas podemos ir sim. — Ele fez sinal para o garçom que logo se aproximou da mesa. O valor da janta foi dado e depois de muita insistência da minha parte, o jantar foi pago a meio. Nos dirigimos para fora do restaurante depois disso.

— Eu disse pra deixar que eu pagava. — Urrea resmungou irritado.

— Você jantou sozinho? — Sacaneei. — Eu também comi, portanto eu também pago. E chega disso. — Revirei os olhos.

— Meu Deus como você é orgulhosa. — Ele riu. — Anda. Vamos. — Caminhamos até o carro. Entrei pela porta que o manobrista estava segurando para que eu entrasse. — Não quero que fique olhando pra minha garota desse jeito, ouviu? — Noah falou pela sua janela. O homem lá fora apenas acentiu e saiu de cabeça baixa.

— Meu Deus do céu que vergonha. — Balancei a cabeça em negação. — Noah, precisa mesmo disso? — O olhei irritada.

— Você viu a analisada que ele deu na sua bunda? — Ele riu abafado. Deu partida no carro e o conduziu. — Só eu posso fazer isso.

— É pouquíssimo tempo pra se ter ciúme, não acha? — Eu ri de sua atitude. Coloquei o cinto e encarei a entrada novamente.

— Não acho que seja. — Ele deu de ombros. Suspirei pensando no que havia acontecido. Minha mãe provavelmente estaria aos prantos nos ombros da tia Laura e meu pai possivelmente estaria "no trabalho". Eu não queria aturar um bebê chorão gigante e nem ter que ficar em uma casa brilhante de tanto Glitter.

— Noah. — O chamei e ele murmurou um "Hm?" — Não quero voltar pra casa. — Falei e ele me lançou seu olhar.

— Tudo bem então. — Franziu o cenho, mas logo voltou ao normal.

— Eu espalhei Glitter pela casa do meu pai. — Acho que já estava falando demais por conta da bebida em excesso.

— Você o que? — Ele me olhou boquiaberto. — Caralho, Any. — Gargalhou.

— Usei trinta potinhos e vinte e três saquinhos de Glitter. Além de mergulhar a escova de dentes do meu pai na privada. — Ele arregalou os olhos. — Não contei isso pra minha mãe.

— Você é maluca. — Ele riu. — Mas ele mereceu. Não se faz isso com ninguém. — Se referiu ao meu pai. — Eu passo pano pra você.

 — Eu passo pano pra você

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olha...tô vendo o hot daqui

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