"Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também."
amor costuma vir de lugares imprevisíveis, também costuma ser algo inexplicável, ninguém sabe onde dará, nem de onde virá.
O amor é algo que precisa de cui...
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— Any... — Joalin me chamou. — Você ouviu os boatos pela escola a um tempo atrás, de que eu estava falando mal da Hina por ela ter voltado com o ex?
— Sim. — Murmurei apoiando meu rosto em meus braços, quase me deitando sobre a mesa. — Desculpa. Eu ainda defendi a Hina naquele dia, achando que você era a metida.
— Não é esse o ponto. — Ela me olhou pondo as mãos na boca. — Ela voltou com o ex. VOLTOU COM O EX, ANY! — Ela riu.
— Ou seja... — Me levantei arregalando os olhos. — A Hina traiu o ex de novo.
— Ela é dependente emocional daquele garoto. — Joalin deu pulinhos. — Você tem um plano pronto caso ela queira te derrubar.
— Lin eu te amo! — Sorri. O sinal tocou, fazendo o sorriso se desmanchar. Todos entraram na sala em pouco tempo, incluindo Noah. Não nos falamos mais a não ser sobre mínimas coisas sobre as aulas.
Hina foi até a minha casa, contar para a minha mãe o que tinha acontecido. Eu me senti tão tola, mas tão certa ao mesmo tempo. Hina me contou que mentiu para Noah que eu estava com o Josh enquanto ficava com ele, e não podia escolher entre o Josh e o Noah. Destruímos o celular dela, jogamos ele e as fotos dentro de um triturador. Mas a palavra dela foi o suficiente pra me ferrar. Agora eu tinha uma carta na manga, mas ir para a Espanha parecia o melhor a se fazer. Eu poderia usar seus atos contra ela, mas não precisava disso. Noah e eu não tínhamos mais nada. Talvez ir para a Espanha me torne alguém novo e melhor.
— Com licença. — As elfos bateram na porta e logo entraram carregando as cestas de bengalas açucaradas. — Any Gabrielly. — A ruiva murmurou juntando um punhado das bengalinhas. — Você bateu o recorde viu. — Ela riu e soltou todas sobre a mesa. Nem me dei o trabalho de ler. Apenas coloquei o capuz do casaco e me encolhi mais na cadeira. Elas saíram e eu finalmente pude jogar aquelas porcarias no lixo.
— Só uma? — Hina fez uma cara feia. — Do meu namorado. — Ela sorriu. Vulgo corno.
— Por que colocou no lixo? — Shivani me repreendeu. — Eu amo aquelas coisas! Você é um monstro.
— Pega lá. Ainda dá tempo de comer. — Retruquei brincando, mas sem nenhuma expressão divertida em meu rosto.
— Tudo bem turma. — Noah suspirou. — Vamos começar a aula.
[...]
O dia passou voando. Eu já estava saindo da escola agora, pensando nos dizeres bonitos que meu pai falaria pelo telefone hoje, mas no quanto ele me xingaria na segunda-feira. Ele está viajando com a Megan, para Paris. É um filho da puta, já que Paris sempre foi o sonho da minha mãe e ele nunca fez um esforço para levá-la. Eu rezo todos os dias para a Megan roubar todo o dinheiro do meu pai e o empurrar da escada.
— Any espera. — Paralisei ao ouvir a sua voz. — Por favor. Precisamos conversar.
— Noah. — Suspirei me virando para ele. — Eu disse que não tínhamos mais o que conversar.
— E também deixou muita coisa no ar. — Ele travou o maxilar. — Eu sinto muito.
— É. Eu também. — Dei as costas. — Feliz Natal, professor. — Segui meu caminho de volta para casa.
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