15° Lan WangJi °

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°Boa leitura!°

O natal.

Normalmente eu não gosto muito dessa época do ano, porquê? Pelo simples fato de não me acrescenta em nada, depois da morte dos meus pais e da minha mudança para a Itália, essa data nunca se fez tão presente na minha vida como agora.

Nesse exato momento estou com meu Ômega, e nosso filhote, e meu sobrinho, sentados no sofá, assistindo a um filme infantil que A-Yuan insistiu para assistir. Estava tudo bem e quase perfeito se não fosse por meu irmão e cunhado também sentados assistindo ao filme. E meu irmão, tagarelando o quanto o filme era sem graça e sem história alguma.

- A gente não colocou para você assistir, Lan Huan - disse já irritado com a sua falta de senso - foi para as crianças.

- Eu sei, mas... - ele me olhou e eu revirei os olhos - coloca um filme com mais ação, sei lá.

- E o que você sugere meu bem? - perguntou Lan Cheng.

Ele parou um pouco pensando, e um sorriso surgiu em seus lábios. Ele deu de ombros e me olhou com um olhar maligno.

- Que tal... Homem Aranha? - fechei minha expressão.

Ele sabe o quanto eu odeio esse desenho. Desde que meu pai faleceu eu desisti dessa porcaria de desenho, porque meu pai amava e eu adorava assistir com ele. Quando ele se foi, tomei raiva do desenho e nunca assisti ele de novo. E Lan Huan faz questão de sempre me provocar com isso, sabendo que eu vou desistir de ficar ali, eu não via graça, mais o idiota via e muito.

"Filho da puta" o xinguei mentalmente o fulminado com os olhos "Maldito". 

- Coloca - disse com o cenho fechado - eu não me importo.

- Homem Aranha? - perguntou meu sobrinho ao mesmo tempo, que se levantava empolgado.

- É claro meu amor - disse meu irmão beijando a testa de JingYi - vamos assistir, Homem Aranha.

Senti a mão de Ying em meu ombro e ele a desceu até está em minha cintura, apertando ela um pouco. Desviei o olhar do meu irmão e olhei para seus olhos que me olhavam preocupados, sorri minimamente para ele que sorriu de volta.

- Está tudo bem? - o mesmo se aproximou do meu ouvido e quando terminou, de falar selou minha bochecha.

- Estou sim - passei meu braço por sua cintura, o puxando para mais perto e beijei sua testa.

- Então porque seu cheiro, está tão forte assim? - eu não tinha notado que deixei meu cheiro, mais intenso pela raiva.

- Não se preocupe - garanto diminuindo o cheiro.

A-Ying acenou e deitou a cabeça em meu ombro, passando os braços pela minha barriga me abraçando. A-Yuan estava na outra ponta do sofá, com a cabeça em meu colo prestando atenção no filme.

- Eu gosto de enrolados - disse o pequeno e eu sorri, era o meu filme preferido também, mas ninguém precisava saber.

Levei minha mão aos seus cabelos e comecei um carinho nos cabelos negros, ele se afastou e sorriu para mim, subindo em meu colo e deitando a cabeça em meu ombro, Ying retirou o braço e se afastou do meu corpo quando sentiu um tapa em sua cabeça.

- Ai! - disse acariciando a cabeça.

- Desculpa Bàba - o menino fez um bico nos lábios e escondeu a cabeça no meu pescoço - sono pai - esfregou os olhos e bocejou.

- Vamos - A-Ying esticou as mãos olhando para nós dois.

- Deixa, eu levo ele para a cama - disse para meu Ômega, que se adiantou em pegar ele no colo.

"A Christmas Gift"Onde histórias criam vida. Descubra agora