A Herdeira

8 - Família

Hera

 . Todos os doze tronos estão devidamente ocupados, exceto com o de Dionísio e Hades, todos estavam apreensivos, mas contentes por termos nossa joia de volta. Meu sorriso é o mais brilhante que dou em anos, Zeus tem um mais contido em seu rosto, mas sua felicidade é palpável.

"Depois de tantos anos"

 . Todos no salão conversavam sobre a volta de Catarina, sobre como ela seria, a conversa cessa assim que as grandes portas são abertas, por elas passam o centauro Qíron e uma garota que reconheço como Catarina, vejo a presilha em seus cabelos assim que a vejo, minha menina. O centauro e a garota fazem uma reverência, então o centauro se pronuncia.

- Senhoras, Senhores, esta é Catarina Allen... filha de Zeus e Hera - ele diz e a garota se encolheNinguém no salão ousou dizer uma palavra sequer, Catarina olhava para o chão, eu só queria correr e abraçar minha filha.

- Olhe para mim... - peço docemente.

 . Ela hesita por um momento, mas finalmente olha em meus olhos, e então eu tenho a mais pura certeza, de que aquela garota é minha filha, minha joia mais brilhante e valiosa.

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Catarina

 . As grandes portas se abrem, nos mostrando um grande salão com 12 tronos e em cada um deles, um Deus estava sentado, com exceção de Dionísio e Hades, mas na outra extremidade do salão estavam eles, Zeus e Hera. Assim que entramos um silêncio se apoderou do lugar, não ouso olhar para eles, faço uma reverência junto a Qíron, olho fixamente para o chão, Qíron se pronuncia.

- Senhoras, Senhores, esta é Catarina Allen....filha de Zeus e Hera - me encolho com aquelas palavras.

"Filha... eu tenho pais, que estão na minha frente e que são Deuses"

 . Um silêncio ensurdecedor paira no salão, até que ouço uma voz calma e doce, aquela voz me era familiar, era como se... eu a tivesse ouvido, a muito tempo atrás, mas eu me lembro de seu timbre doce e gentil.

- Olhe para mim... - ela pede e eu levanto a cabeça com um pouco de hesitação.

 . Olho para um par de olhos tão castanhos quanto os meus, seu cabelo era longo e ondulado, da mesma cor que os meus, naquele momento eu percebi que, sim, ela é minha mãe, era como uma ligação. Ela se levanta e diminui de tamanho até ficar em um tamanho normal, ela anda graciosamente até parar em minha frente, ela coloca a mão em meu rosto, aquele contato, era tão aconchegante, eu não queria que parasse, olho em seus olhos marejados e só percebo que estou chorando quando ela limpa uma lágrima teimosa que cai, nesse momento, olhando em seus olhos, somente uma palavra me vem à cabeça, e era como se minha boca se movesse sozinha para pronuncia-la.

- ...Mãe?... - ela suspira trêmula.