Secret's Point Of View.
Pisei mais uma vez no acelerador do carro, que moveu-se poucos metros para frente. O transito em Nova Iorque estava como sempre um caos. A fileira de carros a minha frente, tirava toda e qualquer vontade de cruzar a cidade para visitar meu lugar favorito.
Girei o pequeno botão do aparelho de som acoplado no painel de meu carro, ouvindo a musica se estender por todo interior do automóvel. Os ruídos dos carros e reclamações do lado de fora, foram cessando gradativamente com o andar dos veículos.
Encostei a testa sobre o volante do carro ao notar a luz vermelha se ascender no semáforo. O som estridente das buzinas a minha volta, me fizeram perceber que o sinal verde já havia sido dado. Levei com o carro até a próxima esquina, parando em uma das melhores cafeterias do bairro.
Bem perto de onde sempre costumava ir. A Thomas Enterprises. Estacionei meu carro na primeira vaga, um Toyota Rav4, bem ao lado da porta de entrada. Olhei por todo interior do veiculo, antes de pegar a mochila preta que estava repousada no banco do carona.
Depois de ligar o alarme do carro, caminhei em passos lentos até a entrada da cafeteria. Algumas pessoas que passavam pela entrada soltaram um sorriso gentil, e logo se retiraram. O lugar era sofisticado e aconchegante. Contava com uma decoração retro, com moveis e objetos que hoje em dia pareciam não ter valor, mas ali se enquadravam bem.
Segui caminho até a ultima mesa, sentando no banco de frente para todos que todos ali estavam. Larguei a mochila ao meu lado, quando pude perceber a presença de uma das garçonetes bem próxima.
- O que deseja?
Uma moça ruiva, com sardas no rosto perguntou. Ela tinha o bloco de notas e uma pequena caneta azul nas mãos. Levei os olhos ao cardápio, antes de escolher uma das primeiras opções.
- Me veja um expresso duplo.
- Mais alguma coisa?
- Por enquanto não.
A moça terminou de anotar em seu pequeno bloco de notas, e então se retirou. Logo capturei meu notebook, que estava dentro da mochila. Liguei o aparelho que em poucos segundos estava pronto.
- Vamos ver como anda as coisas na Thomas Enterprise's.
Digitei rapidamente a senha para que o computador liberasse o acesso. Cliquei no pequeno atalho do programa utilizado pela empresa de Bailey, abrindo uma pequena janela onde se pedia o login e a senha do funcionário.
- Vamos testar isso.
Antes de fazer qualquer tentativa de entrar no sistema digital da Thomas. Tratei de ativar o mascarador de IP. Com as ultimas informações obtidas por mim, alguma espécie de investigação estava sendo feita. E ter meu notebook como referencia, não estava em meus planos.
Logo o programa mascarou o IP, dando assim a tranquilidade para continuar. Voltei à janela inicial da Thomas. Digitando o login e a senha utilizada por mim nas ultimas vezes na qual fiz uma pequena visita ao sistema. O primeiro acesso foi rapidamente negado.
Tentei mais uma vez, e novamente as letras em vermelho informaram "acesso negado."
- Droga. – Exclamei.
A terceira tentativa bloquearia o login, e instantaneamente uma mensagem de alerta seria enviado à central do sistema.
Eu respirei fundo, quando a garçonete ruiva se aproximou.
- Aqui está seu café. – Disse ela ao depositar a xícara de café sobre a mesa.
Eu agradeci com um breve sorriso, e logo a moça se retirou. Capturei a alça da xícara, erguendo a mesma na altura de minha boca. Aspirei o aroma que se propagava em meio a fumaça que deixava o liquido quente, antes de bebericar um pequeno gole.
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𝙓𝙚𝙦𝙪𝙚-𝙈𝙖𝙩𝙚 = 𝙎𝙝𝙞𝙫𝙡𝙞𝙣 𝙑𝙚𝙧𝙨𝙞𝙤𝙣
FanfictionUm jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. De um lado do tabuleiro, a delegada Joalin Loukamaa, do outro, a esposa de um magnata, Shivani Paliwal. Nesse jogo, apenas um cairá. Quem terá a melhor estratégia? Que...