𝙅𝙤𝙖𝙡𝙞𝙣 𝙇𝙤𝙪𝙠𝙖𝙢𝙖𝙖 𝙋𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙊𝙛 𝙑𝙞𝙚𝙬
Fiquei ao lado de Savannah, enquanto a mesma tentava desbloquear o maldito notebook que mais parecia morto. Nour estava focada em analisar o sistema do FBI, e os dados informados pelo sistema da Thomas Enterprise.
A invasão silenciosa só reafirmava que não estávamos lidando com armadores, muito pelo contrario. O preparo tecnológico e intelectual era tão alto como os que tínhamos em nossa base, o que me deixava ainda mais frustrada.
As palavras de Bailey ecoavam em minha cabeça, repetidas vezes, atormentando meus pensamentos com a verdade. Eu estava fazendo um péssimo trabalho, ele tinha razão.
- Acho que a placa queimou. Eu vou ter que abrir a maquina. – A Oficial Clarke falou enquanto retirava os cabos conectados ao aparelho.
- Isso vai demorar. – Sussurrei, enquanto massageava as têmporas.
- Um pouco, agente Loukamaa. Eu praticamente vou ter que montar a maquina outra vez.
Olhei para o relógio, vendo os pequenos ponteiros marcarem dez e treze da noite. Eu me encontrava simplesmente exausta. Tanto de maneira física quanto psicológica.
Fechei os olhos e ergui um pouco a coluna, tentando relaxar a musculatura tensa de meu corpo rígido. Aquele havia sido o pior dia desde que coloquei meus pés em Nova Iorque.
- Joalin, é melhor você ir pra casa. Tente relaxar. – Nour falou ao se levantar da cadeira giratória.
- Não posso.
- Claro que pode. Não vai ter proveito algum nervosa desse jeito. E muito menos cansada.
- Eu preciso resolver isso, Ardakani. – Murmurei de mal humor.
- Vai demorar algumas horas para montar tudo, mas não me importo em ficar. – Savannah falou calmamente.
- Não quero abusar, Sav.
- E nem vai.
- Mas eu preciso. – Retruquei.
- Amanhã vamos continuar. Você disse que iria sair, desistiu?
A menor perguntou, despejando uma boa quantidade de café quente em sua xícara azul. No mesmo instante lembrei o combinado com Shivani, e só agora senti a real vontade de sair daquela sala.
- Eu estava quase esquecendo. Eu preciso mesmo ir. Amanhã vou estar cedo aqui.
- Certo, vou esperar você pra continuar. – Savannah falou.
- Tudo bem, eu vou saindo. Tranquem tudo. – Falei ao me retirar.
[...]
Depois de passar em meu apartamento, para tomar um bom banho e trocar de roupa. Segui caminho para a mansão Thomas, onde Shivani estava a minha espera.
O trajeto era longo, já que meu apartamento ficava para o lado oposto de onde o casal tinha sua residência. Mas eu não me importaria de demorar alguns minutos, na verdade, nada me impediria de fazer o que eu planejei a tarde inteira.
O ar imponente e arrogante do empresário ainda me causava ânsia, suas palavras sarcásticas se repetiam em minha cabeça como um cd furado. Apertei os dedos no volante de meu carro, vendo as juntas esbranquiçadas pela força que eu empregava ali.
"Você está fazendo um péssimo trabalho, e está me causando um fodido prejuízo. Se quer ser uma das melhores agentes, é melhor treinar mais um pouco."
- Eu sou a melhor, Thomas. Muito melhor do que você...e será Shivani quem dirá isso.
Um sorriso escapou de meus lábios ao pensar no que eu tanto queria. Meus pensamentos ainda corriam frenéticos desde a hora que acordei, como se um milhão de idéias passassem em segundos por minha cabeça. Tudo muito rápido e turbulento.
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𝙓𝙚𝙦𝙪𝙚-𝙈𝙖𝙩𝙚 = 𝙎𝙝𝙞𝙫𝙡𝙞𝙣 𝙑𝙚𝙧𝙨𝙞𝙤𝙣
FanfictionUm jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. De um lado do tabuleiro, a delegada Joalin Loukamaa, do outro, a esposa de um magnata, Shivani Paliwal. Nesse jogo, apenas um cairá. Quem terá a melhor estratégia? Que...