Capítulo 04: Alerta Vermelho

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Boa noite

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𝙎𝙝𝙞𝙫𝙖𝙣𝙞 𝙋𝙖𝙡𝙞𝙬𝙖𝙡 𝙋𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙑𝙞𝙚𝙬

Com delicadeza deslizei a rodela de algodão sobre o rosto, retirando todo e qualquer resquício da maquiagem que eu havia usado aquela noite. Bailey por sua vez estava debaixo de uma ducha quente, fazendo o vapor embaçar o espelho a minha frente.
Bufei irritada, mas continuei com meu trabalho.

Eu senti um calafrio correr por todo meu corpo quando a lufada de ar frio veio a meu encontro, eu estava usando apenas uma camisola de ceda branca, que tinha caimento até minhas coxas.

- Porque não me contou? – Perguntei enquanto limpava ao redor de meus olhos.

Ouvi o barulho do chuveiro parar, e pelo espelho pude ver meu marido deslizar as mãos pelo cabelo, tirando o excesso de água.

- O que?

Seu tom de voz rouco ecoou pelas paredes do Box.

- Sobre o roubo, Bailey.

Ele ficou calado por alguns instantes, até que abriu a porta do Box.

- Não queria te preocupar. Pode me passar a toalha?

Peguei uma das toalhas que estavam repousadas sobre a bancada, entregando para ele.

- Sou sua mulher, tem que dividir as coisas comigo.

O moreno capturou o tecido, no qual deslizou por seu corpo todo. Bailey era dono de um corpo invejável a qualquer homem. Seus músculos definidos, acompanhados de sua altura na medida certa, com seu olhar castanho desafiador, o caracterizavam como um homem extremamente lindo e atraente.

Tive sorte, não é?

- Eu sei, Shivani. Só não vi necessidade ainda. – Disse ao enrolar a toalha na cintura, cobrindo toda sua nudez.

- Só me preocupo.

Ele sorriu e se aproximou, unindo seu corpo no meu por trás. O aroma fresco do sabonete se espalhou rapidamente. Bailey depositou um beijo em minha nuca, fazendo-me encolher os ombros ao sentir um arrepio em minha coluna.

- Sei que sim. Seria estranho se não se preocupasse com seu patrimônio. Afinal, tudo que é meu, também é seu.

- Exatamente! Quero tudo direitinho como sempre.

O homem envolveu minha cintura com os braços, enquanto repousou o queixo sobre meu ombro. Eu poderia sentir as gotas de água umedecer meu rosto, enquanto nos fitava pelo reflexo do espelho.

Para muitos meu casamento com Bailey era perfeito, digno de novela, mas como todos os outros, nós também tivemos nossos momentos de crise.

- Vamos dormir? – Perguntei.

Ele sorriu, e depositou um beijo em meu rosto, para então virar meu corpo de frente para o dele. Senti meu corpo ir de encontro ao mármore frio da bancada assim que ele segurou em minha cintura.

- Podemos fazer algo melhor. – Disse ele olhando em meus olhos.

Os olhos de Bailey estavam em um castanho mais escuro, transbordando luxuria. Eu fechei os meus, assim que senti os labios macios do homem em minha pele, suas mãos se fecharam em minha cintura em um aperto forte.

- Ou podemos deixar isso para depois. – Susurrei.

- Nada disso, amor. Vamos agora vai. – Insistiu ele antes de tomar minha boca em um beijo.

𝙓𝙚𝙦𝙪𝙚-𝙈𝙖𝙩𝙚 = 𝙎𝙝𝙞𝙫𝙡𝙞𝙣 𝙑𝙚𝙧𝙨𝙞𝙤𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora