aiai...
______________
Narrador Point Of The View
Um dia comum.
Apenas um dia comum.
Bailey se levantou, beijou o topo da cabeça de sua esposa que, descansava serenamente em um sono aparentemente profundo ao seu lado.
Na noite passada, voltou para casa muito tarde; o encontro com Madison rendeu boas e prazerosas horas de sexo, que o impediu de voltar mais cedo, e encontrar sua esposa para uma simples conversa.
Mas não era de todo mal, Shivani nunca se importava se Bailey chegava tarde ou não, era muito bem desprendida desses tipos de cuidados para com o marido.
Thomas ergueu seu corpo da cama por completo, e caminhou em passos preguiçosos até o banheiro daquela suíte, onde realizou toda sua higiene matinal.
No final daquela ducha quente, que embaçou os vidros do box, o moreno enrolou uma toalha branca ao redor da cintura, enquanto esfregava seus cabelos ensopados com uma toalha de mão. Ele parou diante de seu closet, fitou a sequencia gradiente de ternos importados, dos mais escuros até os mais claros.
Optando por um preto, riscado por linhas finas de giz em um sentido vertical. Depois de perfeitamente arrumado, se juntou a farta mesa de café da manhã, enquanto checava seus e-mails e recados na tela de seu aparelho celular.
O empresário teria um dia cheio, já que sua agenda contava com uma reunião extremamente importante com um de seus maiores investidores, seria o fechamento de um novo contrato, uma espécie de renovação, e de nenhuma forma aquilo poderia dar errado.
O rolls-royce estava estacionado em frente a porta da mansão, somente a espera do empresário que agora descia as escadarias a caminho do veiculo preto, luxuoso.
Carlos, seu motorista, abriu a porta rapidamente, após um educado cumprimento, que tão logo foi respondido pelo moreno antes de se acomodar no banco confortável de seu carro. Não demorou muito, e o veiculo estava adentrando o estacionamento da empresa petrolífera.
O trânsito aquela manhã parecia colaborar para que não houvesse atraso, o tráfego de carros pelo caminho foi fraco, quase indiferente. Bailey deixou o automóvel, e caminhou em passos apressados para o interior do prédio monumental da Thomas Enterprise.
Os funcionários estavam em seus devidos lugares, realizando suas tarefas diárias, como de costume. Alguns o fitaram, temendo seu olhar imponente, quase maligno. Ele era um homem respeitado, ou melhor, temido. Não tinha uma fama muito dócil, o que ajudava a manter certo distanciamento do resto de seus funcionários para com ele.
- Bom dia, Bailey. – John murmurou ao se aproximar, fazendo com que Thomas estendesse a mão para frente, informando aos sensores do elevador para que a porta não fosse fechada.
- Bom dia.
- Está preparado para hoje? – Disse ele ao coçar sua nuca.
- O quê?
- Para a reunião com os investidores. Será um tanto complicada depois do roubo, os cofres da Thomas Enterprise estão em baixa. E ainda tem os ambientalistas.
O advogado deu de ombros insatisfeitos ao lembrar-se do amontoado de problemas que a empresa enfrentava. Bailey torceu os lábios, e suspirou, enquanto observa a troca constante de números no painel do elevador;
- Nós vamos nos recuperar desse problema, não se preocupe. Não acredito que vão querer quebrar contrato conosco, seria um absurdo. Perderiam uma parceria e tanto! E os ambientalistas são insignificantes, não me amedrontam em nada.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙓𝙚𝙦𝙪𝙚-𝙈𝙖𝙩𝙚 = 𝙎𝙝𝙞𝙫𝙡𝙞𝙣 𝙑𝙚𝙧𝙨𝙞𝙤𝙣
أدب الهواةUm jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. De um lado do tabuleiro, a delegada Joalin Loukamaa, do outro, a esposa de um magnata, Shivani Paliwal. Nesse jogo, apenas um cairá. Quem terá a melhor estratégia? Que...