Capítulo 07: Intromissões

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Oioi gente, como estão? Sentiram saudades, hum hum?

To postando quatro capítulo só oq fiquei bastante tempo sem atualizar. Mas já vou voltar pra rotina normal, talvez com dois capítulos na semana. Apenas dois pq os capítulos são grandes demais.

Quais dias vocês preferem? (sem dias seguidos)

Ah, quase ia me esquecendo... Vi que algumas pessoas perguntaram no chat, o pq que Princesa das águas não estava aparecendo no meu perfil. Infelizmente, alguém denunciou a fanfic e o wattpad resolveu tirar do ar. Bom, vcs que lêem minhas fanfics sabem que eu sempre deixo todos os créditos possíveis e deixo acessível á autora e a história original. Pelo que percebi, alguém denunciou dizendo que eu estava plagiando. Mas tudo certo, tô de consciência limpa pq sei que não plagiei nada, sempre respeitei. Enfim, boa leitura pra vocês, amo todos :)

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𝙎𝙝𝙞𝙫𝙖𝙣𝙞 𝙋𝙖𝙡𝙞𝙬𝙖𝙡 𝙋𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙑𝙞𝙚𝙬

O jantar transcorreu lentamente, em uma espécie de tortura psicológica para mim. Bailey dialogava educadamente com Collins, que fumava seu charuto escocês, soltando as lufadas de fumaça pelos lábios grossos, em meio aos sorrisos falsos e forçados.

Reuniões de negócios eram sempre assim, um querendo engolir o outro, se sair melhor, ter a melhor proposta, mas no final sempre fechando um acordo.

A falta de paciência aquela noite me fez permanecer calada durante o jantar inteiro, exceto por breves trocas de palavras com meu marido, que por sinal parecia ter percebido minha irritação. Bailey me fitou por breves segundos, e repousou sua mão sobre minha coxa, acariciando de leve.

Eu nem sequer me movi, continuei degustando o vinho tinto que preenchia minha taça em cristal fino.

- Muito bom esse restaurante Thomas. – Collins falou bem humorado.

- Eu também adoro. Foi aqui que pedi minha esposa em casamento, não é meu bem?

Soltei um sorriso amarelo, e com leveza retirei a mão de Bailey de minha coxa, repousando a mesma sobre a mesa. Ele engoliu em seco, me fitando com os olhos semicerrados.

- Exatamente. Boas lembranças daqui. – Me permiti falar.

- Imagino que sim.

Talvez aquela fosse uma das poucas interações minha naquele jantar. Eu estava de mau humor, irritada, furiosa melhor dizendo. Antes de sairmos da Thomas Enterprise, Bailey teve a "brilhante" idéia de dispensar os serviços de Joalin.

Dando ordem para que ela fosse embora em meu carro, e levasse a secretaria em casa antes de devolver o veiculo para nossa garagem. Eu deveria dizer o quanto aquilo me irritou? Ver o sorriso da agente ao conduzir a miserável secretaria para saída me causou um súbito estalo de ira. Mas eu sabia muito bem meus limites, e onde posso chegar.

Na volta pra casa eu permaneci calada, como no jantar. O nosso motorista conduzia o veiculo em uma velocidade alta, de acordo com minhas ordens. Ao meu lado, Bailey se mantinha quieto, enquanto fumava um de seus cigarros.

Ele fitava os prédios do lado de fora, em um olhar distraído, quase perdido. Quando por mim respirou fundo, e virou-se em minha direção.

- Posso saber o motivo de estar assim?

Deixei que meus olhos saíssem das imagens de fora do veiculo, e pousassem sobre a expressão confusa de Bailey.

Ele me fitava com aquele par de olhos castanhos intensos, espremidos por suas pálpebras apertas.

𝙓𝙚𝙦𝙪𝙚-𝙈𝙖𝙩𝙚 = 𝙎𝙝𝙞𝙫𝙡𝙞𝙣 𝙑𝙚𝙧𝙨𝙞𝙤𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora