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Narrator's point of view
- Entre nessa porra! - Exclamou um dos policiais.
Bailey fechou os olhos, tentando se controlar diante de tamanha ignorância do agente que o conduzia, mas logo foi empurrado firmemente para o interior do furgão da polícia.
Os homens, devidamente armados, algemaram seus pulsos e o colocaram em um dos bancos traseiros. Depois de sentenciado pela justiça, Thomas estava sendo transferido para a prisão de Downstate, onde cumpriria quarenta e dois anos de pena por seus crimes.
- Poderíamos estar em casa, mas temos que levar esse fodido para a prisão.
- Não reclame tanto, Bryan! Deixamos ele lá e voltamos para a cidade.
- Soube que é um empresário importante, veja só onde vai terminar a vida. - Zombou o loiro mais alto, enquanto ocupava seu lugar no banco do passageiro.
- Eu li sobre o caso dele. Ouvi dizer por aí que a mulher dele o colocou atrás das grades, acredita? Vi a foto dela no jornal e por Deus! - Comentou o moreno mais baixo, acomodando se no banco do motorista.
- Ela é uma gostosa! Bem que eu adoraria tê-la para mim. Você deixa, não é, amigo? Agora que vai morrer em uma cela, eu posso fazer seu papel. - O loiro riu debochado.
Thomas permaneceu intacto sobre o banco. Parecia perdido ou concentrado demais em seus próprios pensamentos. Era um tanto assustador seu estado psíquico, visto que tudo se restringia a seus novos planos, que logo se realizariam.
Ele tamborilou com a ponta dos dedos sobre sua coxa, enquanto cantarolava baixinho. Sua cabeça perturbada relembrava cada instante ao lado de sua esposa, dando ênfase a cada mínimo detalhe presente nela. Shivani havia se tornado o único alvo dos desejos daquele homem, e ele não descansaria até tê-la outra vez.
– Vamos para sua nova casa, rei. - Zombou o policial, seguido por uma risada.
O caminho seria longo, mas Thomas não parecia se importar. O horário dava aos policiais um trânsito ameno, visto que iam pela madrugada adentro. Thomas começou a bater com os pés no canto do furgão, causando um barulho contínuo e irritante.
– Quer parar com essa merda? - Exclamou o loiro.
O homem continuou, enquanto observava o painel do carro entre a divisória da cabine e a área da traseira do furgão. Passava da primeira hora da madrugada, e o GPS indicava que o carro já havia saído do centro da cidade.
Ele continuou a bater com o pé, aumentando a frequência das batidas em um ato de baderna. O lugar pelo qual seguiam era deserto e um tanto escuro.
– O que esse fodido pensa que está fazendo? - O outro exclamou, irritado.
– Ele quer morrer antes de chegar na prisão!
Bailey batia com mais força, tornando o barulho insuportável. Ele via parcialmente o brilho de faróis pela janela escura do automóvel, indicando que o jogo ainda estava acontecendo.
– Merda! Pare agora! - O homem apontou a arma para o detento, que continuava com toda desordem. – Eu vou matar esse filho da puta!
As batidas ficaram mais fortes, agora em vários lugares. Thomas sorria de uma maneira perturbadora, e quando o policial tomou impulso para abaixar a divisória entre as cabines, o carro foi violentamente batido na lateral, fazendo com que o policial presente no volante freasse bruscamente.
– Que porra é essa?! - Murmurou o agente assustado, parando o veículo no meio da estrada deserta.
- Acelere, caralho! – O policial ao lado gritou.
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𝙓𝙚𝙦𝙪𝙚-𝙈𝙖𝙩𝙚 = 𝙎𝙝𝙞𝙫𝙡𝙞𝙣 𝙑𝙚𝙧𝙨𝙞𝙤𝙣
ФанфикUm jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. De um lado do tabuleiro, a delegada Joalin Loukamaa, do outro, a esposa de um magnata, Shivani Paliwal. Nesse jogo, apenas um cairá. Quem terá a melhor estratégia? Que...