Enciumado.

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  A mulher estava fodendo comigo e no péssimo sentido

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  A mulher estava fodendo comigo e no péssimo sentido. Sem direito a pausas Camila enfiava um treinamento após o outro, é a que chega primeiro e a que sai por último. Mesmo em curso, ela ainda trabalhava, em dias de escalas que ela iria para as rondas e eu ficava de capitão sozinho; eu tinha de cumprir as merdas que ela tinha posto como meta para os alunos. O pior é que sempre que isso acontece eu tenho que arranjar uma porra de xerife... mas para foder a merda toda, o melhor que eu tenho é um babaca filhinho de papai.

  Playboy idiota.

  Eu não tolero soberba e o moleque adora se passar de senhor incrível. Seja nas missões, nas aulas de tiro com as pistolas, nas operações predatórias... ele se destaca. Ou pelo menos tenta. E com isso, eu notei que ele chamou a atenção da minha morena. E ela fez de tudo para me mostrar que não deixaria mais que eu a tocasse. Mesmo que as vezes eu a pegue me encarando quando acha que eu não estou vendo.
  Naquela manhã, o sol estava de rachar, Camila me surpreendendo, conseguiu ficar ainda mais linda de boné e óculos Ray Ban. Ela ainda só falta matar com aquele rebolado, porque a mulher não anda, ela rebola e desfila, Camila faz questão de esfregar na minha cara o quão gostosa fica naquela calça cargo, fora a blusa branca realçando seu seios. Eu babava discretamente, se é que era possível.

Bem, acho que não.

  Antes de começarmos as aulas vou atrás de café, a noite passada eu mal dormi e quando peguei no sono já era dia, eu precisava de um descanso. Exausto e com fome entro na sala de descanso e me deparo com Camila, bom, ótimo; vejo a mesma bebericar um pouco de café, não havia sorrisos naquela carranca. Não havia nenhum resquício de bondade naquela expressão. E isso me excita pra caralho.

— Bom dia Camila.

— Bom dia Mendes. — Quanta arrogância em uma saudação.

  Tenho vontade de pegá-la, jogar ela em cima dessa mesa e foder aquela boquinha arrogante.

— Como você está? — Pergunto indo até a máquina e enchendo meu copo com o elixir dos deuses.

  Amém, café.

— Como você está vendo, — de costas para ela reviro meus olhos e suspiro ao me sentar ao seu lado.

— Hmmm... ao que aparenta você está superbem então — tento brincar mas não tenho sucesso. — Bom... hoje será corrido, não é mesmo?

— E qual dia, não é? — Haja paciência. — Olha aqui Shawn... preciso ser clara com você. Não tenta ser meu amigo só porque transamos, isso foi no passado e aqui eu levo tudo muito a sério, não brinca comigo e não repita aquela coisa de invadir meu banho.

   Aquela foi a melhor invasão que já fiz na vida. Esse jeito marrento dela só me deixa com mais tesão, a vontade que tenho é de puxá-la para meu colo e chupar ela até que fiquemos bem outra vez. Sinto meus jeans perderem uns números e me remexo desconfortável.

Ah se ela soubesse o efeito que faz em mim, não agiria desse jeito.

— Isso aqui é sério para mim também Camila, do contrário eu não seria o melhor no que faço, — o café amargo desce rasgando minha garganta. — Não jogaria meu emprego no lixo por causa de uma boceta.

Calibre 69 - Shortfic.Onde histórias criam vida. Descubra agora