𝐈𝐕 - 𝐃𝐨𝐢𝐬 𝐢𝐝𝐢𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐭𝐞𝐢𝐦𝐨𝐬𝐨𝐬

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❝Este é o problema da dor,ela precisa ser sentida

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❝Este é o problema da dor,
ela precisa ser sentida.❞

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       — Regras. — Aizawa falou em um suspiro cansado. Foi a primeira coisa que disse assim que entraram na casa do moreno.

   Seu apartamento era modesto desde a portaria, sem grandes decorações, se as árvores distribuídas e brinquedos quebrados do parque ainda pudessem ser considerados como decoração no local sem cores e vida. Desde o caminho da U.A até ali Izuku percebeu que quanto mais perto chegavam do local onde fica a casa de seu professor menos movimento havia, consequentemente também não haveria muitas pessoas no condomínio.

   Sua casa era confortável e aconchegante, o clima parecia convidativo para "beba um café comigo e vamos dormir o restante da tarde", bem como o dono da casa.

   As paredes em tom cinza mantinham o conforto ocular e os móveis menos coloridos da sala, apropriados para no máximo três pessoas, trazia um ar convidativo. A ilha já a poucos metros da porta que completava sua volta em um ângulo de 90 graus servia como separador de sala e cozinha, deixando o apartamento parecer maior pela falta de paredes erguidas até o teto.

   Seus pés afundaram no carpete da sala enquanto observava a expressão inalterada de Aizawa em sua frente lhe ditar algumas das regras.

   — Nunca me acorde. — Seu dedo indicador levantou indicando a numeração, enquanto o rosto de Midoriya escurecia. Sério mesmo? — Não coma toda comida. — Compreensível. — Não cause problemas. — Essas regras soavam como um: Você pode viver aqui, mas quanto menos parecer que está aqui, melhor. O último e quarto dedo levantou. — Não me chame de pai. —

   O peito de Midoriya vacilou por um segundo, nunca teve intenção de o chamar assim já que considera Toshinori seu pai, mesmo assim não deixava de ser cruel. Aizawa é cruel. Após alguns minutos de silêncio ele voltou a falar:

   — Com o tempo se precisar aumentamos a lista, precisa de alguma? —

   Izuku não pensou muito antes de recusar. Não queria causar problemas e por isso faria o possível para não ser percebido dentro da casa do moreno antes de ter coragem de voltar a sua casa.

   Shota vendo o acenar de cabeça do menor seguiu seu caminho pela casa até onde deveria ser seu quarto.

   — Aizawa-sensei. — O moreno se virou, um ar exaustivo e desagradável pelo chamado do garoto. Ele só quer dormir. — Onde posso dormir? —

   — Por enquanto fique no sofá, amanhã buscamos suas coisas e pegamos o colchão. Explore a casa se quiser. — Izuku sabia que não deveria interromper mais o descanso do moreno, mas ainda sim precisou o chamar novamente.

Eu Protejo Você |BNHA 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora