Izuku Midorya, príncipe do reino Midorya, descobre o paraíso que se encontra escondido dentro de um labirinto.
Este paraíso tem nome e sobrenome:
Katsuki Bakugou, mais conhecido como "a besta feroz".
-bakudeku-
Estava na biblioteca do castelo, lendo poesia. Quando escuto o ranger da porta e passos em minha direção.
Ergui meu olhar e encontrei a pessoa que mais me incomoda nesse mundo.
Yo Shindo, filho do rei Vick.
Ele é o príncipe do reino Vick e vive dando em cima de mim. Nunca o dei moral, porque não sou idiota em acreditar em uma palavra que saia daquela boca. Shindo é apenas mais um interesseiro que existe nesse reino.
O moreno foi se aproximando de mim com um sorriso de segundas intenções nos lábios e um olhar que me dava repulsa.
Shindo- Olá, príncipe Midorya. Está deveras bonito hoje!- apoiou suas mãos em minha pequena mesa e aproximou seu rosto ao meu.
Revirei meus olhos.
Izu- Poupe me de seus elogios Shindo. Já basta ter que olhar na sua cara em todas as reuniões da realeza, não sou obrigado a aturar suas bajulações.- encarei seus olhos que pareciam se divertir com minha irritação.
Shindo- Só estou dizendo a verdade Midorya. Está lindo hoje, e você sabe que me adora.
Shindo- Aliás... Não deveria estar a procura de um pretendente? Porque pelo que eu saiba irá fazer dezessete anos em breve. Logo terá que assumir o papel de sua mãe como rainha, e uma rainha precisa de um rei. Pelo menos no começo de seu reinado.
Izu- E posso saber o porquê eu responderia informações tão pessoais minhas a... Você?- pergunto com desdém.
Shindo- Porque eu poderia ser seu rei. Afinal você é gay, e não se encontram tantos homens gays hoje em dia. Todos se escondem para não serem mortos. E presumo que não queira se casar com uma mulher...- sorriu de lado.
Shindo- Não sou gay. Mas estou disposto a casar contigo, porque, pense bem. Juntos, nossos reinos iriam esbanjar poder e riquezas!
Esse pensamento me deu uma imensa vontade de socar a cara dele. Como este... Este... Este embuste, ousa vir até o meu castelo me perturbar.
Izu- Escute bem minhas palavras Shindo, e guarde as bem em sua mente, se é que você tem uma.
Izu- Eu sou gay, mas isto não significa que tenha que me casar com o primeiro homem gay que vir passando a minha frente. Não irei me casar com uma mulher, mas se for necessário, prefiro isso mil vezes a me casar com você. Pouco me importa se nossos reinos juntos trariam esse tipo de benéfico, o mais importante deles não me trará, que é felicidade. Agora, por gentileza, se retire de minha biblioteca antes que tenha que chamar os guardas.- sorri.
Shindo me olhou incrédulo. Pensou em falar algo mais se calou e deu meia volta em direção a saída da biblioteca.
Antes de fechar completamente a porta ele disse.
Shindo- Felicidade nem sempre te trará conforto e segurança.- e saiu.
Acho que foi a primeira coisa que ouvi sair da boca dele que era verdade.
Felicidade nem sempre te trará conforto e segurança.
Infelizmente, terei que concordar com esse embuste.
Continuei a ler meu livro até umas duas horas da tarde. Senti minha barriga roncar e percebi que não havia comido nada desde manhã.
Me levantei da mesinha e fui em direção a cozinha do castelo, lá encontrei Ochako conversando com outra funcionária.
Izu- Olá Ochako, teria algo para mim comer? Estou morrendo de fome.- disse com um olhar pidão.
Ura- Claro meu neném! Tem salada de frutas. Se quiser posso fazer uma torta de morango para você! Sei que são suas favoritas.
Izu- Eu adoraria uma torta de morango Ochako! Agora que a mencionou fiquei até babando.- comentei indo em direção da salada de frutas, por mais que eu quisesse a torta, teria que comer algo para me manter de pé até ficar pronta.
Ura- Combinado eu vou faz- ela é cortada pela funcionária que não conheço.
???- Creio que não será possível vossa alteza.
???- Estamos sem morangos, os últimos foram usados na salada de frutas.
Izu- Poxa... Estava com tanta vontade.- digo num tom chateado.
???- B-Bom... Tem um lugar que possui morangos maravilhosos, porém é muito perigoso ir até lá.- disse receosa.
Izu- E onde seria? Não se preocupe, irei bem rápido.
???- N-Na... Floresta.
Ura- A não! Nem pensar Izu!
Ura- É muito perigoso você entrar na floresta, ainda mais sozinho. E se a besta te pegar?!- começou um discurso, as vezes ela age como se fosse minha mãe, uma graça.
Ura- Iria arriscar mesmo sua vida apenas para comer uma torta de morango?!- perguntou histérica.
Izu- ... Bem, a sua torta é m-muito boa.
Ura- Obrigada Izu, mas você não vai!- cruzou os braços com um rosto mandão.
Izu- Ochako, eu vou. É rapidinho, eu entro e saiu sem nenhum problema. Confia em mim.
Sorri. Ela pareceu pensar por uns segundos e então assentiu.
Ura- Tudo bem. Mas cuidado!
Izu- Ok, "mamãe"!- rimos com isso.
Izu- Mas então...?- olhei para a outra cozinheira esperando que ela me dissesse seu nome.
Tsuy- Tsuy Asuy.- sorriu simpática.
Izu- Então Tsuy, você sabe mais ou menos aonde ficam os morangos? E quantos devo pegar?
Tsuy- A sim! Eles ficam perto de um riacho de águas cristalinas. Uns 25 morangos devem ser o bastante.
Agradeci e me despedi de ambas.
Entrei em meu quarto, troquei de roupa, peguei uma cestinha para colocar os morangos e uma faca, por precaução.
-A- foto da roupa no final do capítulo.
Logo sai do castelo e caminhei calmamente a floresta. Não demorei muito para chegar ao campo aberto que dá início a floresta. Já que o mesmo fica a uns 15 minutos de caminhada do castelo até aqui.
O campo era, sem dúvidas, lindo. Não passavam muitas pessoas por aqui, as que passavam não ficavam, e as que ficavam morriam.
Ali era muito lindo, podia ver várias flores e plantas que só havia visto nos desenhos dos livros de botânica. E há uma grande diferença entre preto e branco no papel, e, colorido e real. Sentir o aroma, delicadeza e a beleza de cada uma delas. Mas não se deve subestima-las, cada uma delas, por mais pequena ou frágil que seja. Tem sua forma de defesa. Podem causar muitos danos.
Tão bela... e tão perigosa.
Quero ser uma delas.
Continua...
Roupa do Izuku
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