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Izuku on_

Izu- Ochako, preciso de sua ajuda.

Izu- Como poderei espalhar a notícia de que nosso reino acolherá todos os tipos de pessoas?- perguntei aflito.

Ura- Conheço uma pessoa que pode nos ajudar Izu, mas só vou entrar em contato com ela quando você melhorar! Tu levastes uma surra ontem e hoje já está querendo fazer revolução? Primeiro se recupere Izu, depois conversamos sobre isto.

Revirei os olhos terminando a canja que Ochako preparou.

Izu- Eu já estou bem Ochako, e tenho que ver Katsuki!- me levantei porém minha pressão baixou e voltei a me sentar na cama.

Ura- Claro, Izu... Você está até conseguindo andar!- sorriu ladina.

Izu- Tá bom Ochako, eu espero dois dias e nem um minuto a mais!- cruzei os braços irritado.

Senti minhas bochechas serem apertadas.

Ura- Não faça este beicinho, deste jeito não resisto!- começou a rir me fazendo acompanhá-la.

Ura- Descanse, tenho que ir fazer o almoço da rainha. Fiz questão de preparar o teu primeiro- deu uma piscadela.

Logo a morena foi embora deixando me sozinho. Finalmente! Agora vou ir visitar meu Katsuki.

Levantei me, desta vez com calma, e troquei minhas vestimentas. Andei até a porta e bisbilhotei atravéz dela, para garantir que ninguém me visse. Se me vissem certamente não me deixariam sair do castelo.

Sai de meu quarto e andei apressado até a saída, por sorte não avistei ninguém pelos corredores.

Andei, andei, e finalmente cheguei ao centro do labirinto. Corri até o ninho e pulei em cima de Katsuki, que se encontrava estirado ali, dormindo tranquilamente.

O maior rosnou porém no momento em que abriu os olhos começou a ronronar manhoso e cheirar meu pescoço. Resultando em mim rindo alto pelas gostosas cócegas.

Izu- Katsuki! E-Eu tenho cócegas- disse falho entre risadas.

O loiro não parou, apenas aumentou, começou a passear suas mãos por minha cintura, tirando arrepios e arfares de mim.

Kat- Parece que você não tem apenas cócegas por aqui- apertou a e me beijou exasperado.

Retribui seu beijo, o dando todo amor que meu coração guarda a sete chaves, o dou passe livre para entrar e se sentar no espaçoso sofá da sala de estar do meu coração. Este homem tem permissão para me beijar em qualquer momento, lugar, e horário, porque sou totalmente e inteiramente pertencente a ele e somente ele.

Nos separamos e seu nariz roçou carinhosamente no meu, numa demonstração de afeto única da parte dele.

Kat- Sabia que sou apaixonado por você?

Corei.

Izu- Sabia que meu coração pertence somente a você?

Ele corou enquanto eu sorria vitorioso.

Kat- Espertinho- rimos abobados.

De repente, o outro parou de rir.
De repente, sua expressão era de apreensão e raiva.
De repente, se levantou bruscamente me deixando sentado em seu colo.

Kat- Quem fez isto em seu rosto?!- rosnou.

Izu- N-Não foi nada Katsuki, apenas defendi minha amiga e acabei levando alguns ferimentos- sorri fraco tentando o acalmar, mas seu rosnado aumentou.

Kat- Alguns?!

Katsuki passou a procurar ferimentos por todo meu corpo. Até erguer minha camisa e ver algumas manchas rochas espalhadas e ficar completamente enfurecido.

Kat- Quem fez isto Izuku?!- começou a berrar me fazendo rir internamente.

Afaguei os fios loiros e disse.

Izu- Não se preocupe- sorri infímo- eu o irritei de propósito. Para que guando me machucasse, fosse preso. E agora ele está na masmorra, e ficará por lá um bom tempo, 26 anos para ser exato.

Kat- Você consegue ser diabólico quando quer Izuku- soltou um riso anasalado se acalmando.

Fui deitado delicadamente no ninho, e, minha barriga, passou a ser alvo de beijos de Katsuki.
O mesmo ficou um bom tempo enchendo a região ferida de beijos e carícias, e, para finalizar, recebi um selinho em minha face, no local arroxeado. Depois fui carregado até o lago, onde nos sentamos com os pés submersos na água fresca.

Izu- Katsuki, preciso conversar algo sério com você- comentei decidido.

Kat- Oque seria Izuku?- fitou me curioso.

Izu- Você... Você gostaria de ser rei?

Ele sorriu ladino.

Kat- Isto é um pedido de casamento Izuku?

Izu- N-Não. Quer dizer, sim- tentei me explicar mas não parava de gaguejar.

Respirei fundo e fitei o lago.
Um pequeno peixe nadava contra a correnteza, numa luta para não ser levado. Me senti como aquele animalzinho naquele momento.

Izu- Lhe contei que terei de me casar, atualmente, daqui a um mês- sorri tristemente- mas não quero me casar. Não com aquele homem, quero me casar com você.

Izu- Então, oque acha de ser rei?- sorri animado com a ideia sendo acompanhado por Katsuki.

Kat- Mas e o seu povo? Não irão ficar revoltados?- perguntou preocupado.

Izu- Com certeza- gargalhei- mas posso te garantir que, a quantidade de pessoas que emigrarem, não será nada comparado aos que imigrarem. São tantas as pessoas que fogem por serem maltratadas e ridicularizadas por todo globo mundial. Em nosso reino, serem acolhidas, será um refúgio para elas, estarão protegidas e poderão ter famílias, empregos, e vidas novamente! Será o paraíso dos tachados "demônios"- sorri abertamente.

Kat- Esplêndido, porém me casaria com você mesmo que seu povo não aprovasse, afinal, não preciso deles, e sim de você- selou nossos lábios num breve selinho.

Este homem poderia me fazer explodir de felicidade!

Agora só preciso conversar com minha mãe sobre essa idéia e... Sobre Katsuki.

Narradora on_

Mal sabia, o pequeno esverdeado, que sua tão famigerada rainha o observava ao longe, escondida na entrada do centro do labirinto, com lágrimas despencando de suas orbes verdes. Lágrimas, e um sorriso.







Continua...



O Labirinto -bakudeku-Onde histórias criam vida. Descubra agora