Prólogo

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3 dias antes do alerta Tsunami

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3 dias antes do alerta Tsunami.

Quinta-Feira, 6:20 a.m.

Jeongguk dormia tranquilo, era seu dia de folga do trabalho e finalmente estava de férias da faculdade, logo seria um dia perfeito para dormir. Mas seu filho de quatro aninhos não tinha os mesmo planos, já que antes mesmo do sol raiar no céu, a criança já pulava em cima do pai.

— Acorda papai. Acorda! Acorda! Acorda!

— Filho... — resmungou com a voz rouca de sono.

— Vamos ao 'paquinho, papai. Vamos! Vamos! Vamos!

— Juunie, para de pular em cima de mim. Papai quer dormir mais um pouquinho, sim?

— Não, papai. Vamos ao 'paquinho — o choro de pura manha veio alto e ardido, fazendo o rapaz abrir os olhos, nervoso.

— Hyunjun, não vamos ao parque, ainda são 6:30 da manhã. Estou cansado. Pare de chorar ou vai ficar de castigo!

— Castigo não, papai — fez bico, com o rosto banhado de lágrimas. 

— Então, fica quietinho — puxou o filho para deitar ao seu lado o aconchegando em seu corpo.

O dia amanheceu nublado, provavelmente choveria durante o dia inteiro e Jeongguk, um homem de trinta anos, só queria aproveitar esse clima gostoso para ficar na cama. Porém, obviamente, devido às responsabilidades de ser um pai solteiro não o permitiria aquilo, mas faria questão de manter-se daquela maneira até, ao menos, às oito.

Foi uma semana difícil. Trabalhar como atendente de um café parece simples, entretanto não é. Pessoas poderiam ser grosseiras e, em muitos momentos, sequer possuíam paciência, até mesmo fazia questão de culpar-lhe por todos os seus problemas, somente por um atraso de atendimento. Então, neste dia chuvoso, Jeon apenas queria dormir um pouco mais do que o costumeiro.

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"Bom dia!

Neste final de semana está previsto muita chuva oriunda da massa polar ártica vinda da parte Sul do país, resultando no agravamento da taxa de umidade em diversos Estados. Ademais, as áreas litorâneas têm sofrido com as fortes pancadas dessas precipitações originando alagamento por quase todas as cidades, dificultando os moradores a se locomoverem e deixando outros ilhados.

Agora são sete e trinta e cinco da manhã. O Jornal Nacional volta já!"

Jeongguk desligou a televisão, não conseguia acreditar que Hyunjun ligou o aparelho do quarto naquele volume para lhe acordar. Olhou para o relógio, vendo que marcava sete e quarenta da manhã. Tudo bem, já podia levantar. Suspirou, respirando fundo, tudo isso para não brigar com o filho. Esfregou o rosto amassado de sono e encarou o pacotinho encolhido na cama. Pacotinho este que lhe encarava de volta, com os olhinhos arregalados. Jeongguk nem conseguiu ficar nervoso, aproximou-se da criança para abraçá-lo. Amava muito seu filhotinho, não se arrependia, nem um dia sequer, de ter aceitado a adoção dele.

Tsunami the endOnde histórias criam vida. Descubra agora