Tsunami the end

Capítulo 8

Taehyung e Jeongguk preparavam as coisas, para saírem daquele local e procurar algum meio de comunicação, Judy estava comendo um peixe que ela mesmo encontrou.

— Bom, pela localização que estamos, eu diria que a base militar está bem longe — O Kim começou — Mas é o que temos e eu posso garantir que as salas subterrâneas estão intactas. — Continuou sua fala enquanto caminhavam para fora da loja de conveniência, o dia já estava amanhecendo e com ele vinha uma brisa gélida, mas pelo menos tinham roupas secas.

— Hum, então vamos! Estou louco para ver meu filho, espero que ele esteja sendo bem cuidado. — Comentou de forma animada e esperançosa, tudo o que importava era ver seu filhotinho.

— Não se preocupe, eu o deixei com as minhas mães, elas vão cuidar bem dele. — Disse de modo gentil tentando passar calma para um pai, não é como se soubesse como era estar no lugar de Jeongguk, mas tentava imaginar.

— Obrigado por isso, você não tinha que entrar naquele prédio por mim. — Disse realmente agradecido.

— Olha, você salvou minha família, eu tinha uma dívida com você — Comentou enquanto caminhava um do lado do outro, Judy caminhava mais a frente cheirando tudo o que encontrava.

— Eu fiz o que tinha que fazer, não iria me perdoar se deixasse elas para trás.

— Isso te faz um bom homem, Jeongguk, por isso precisava te salvar, era uma necessidade — Comentou suave.

O capitão até estranhava como se sentia tão confortável na presença do homem que mal conhecia. Mas não era difícil perceber o porquê, Jeongguk com seus belos cabelos rosa, a pele branca e macia, o corpo bem malhado, alto, bonito e com um grande coração. Isso fez questões que o Kim tinha enterrado vir à tona, dúvidas e perguntas que nunca teve respostas.

— Ahn, Jeongguk? — Perguntou depois de um tempo em silêncio.

— Hum? — Respondeu o encarando.

— Quando você descobriu que era gay? — Perguntou na lata. E no mesmo segundo se arrependeu, e se ele não fosse e apenas gostava de pintar o cabelo, afinal ele tinha um filho.

Muitos pensamentos acusadores começaram a rondar a mente do Kim, até que ouviu uma risadinha.

—  Que foi? — Perguntou preocupado.

— É que você está branco feito papel — Sorriu e Taehyung engoliu em seco diante do olhar brilhante de Jeongguk — mas respondendo sua pergunta, eu sempre soube, minha vida sempre foi muito difícil e complicada, mas no meu interior eu sempre soube, me assumi oficialmente com vinte anos.

— Ah, e como foi para sua família? — Perguntou sem tato, mas coçou a nuca, porque tinha uma boca tão grande? E uma curiosidade maior ainda?

— An, eu não tenho família, quer dizer, eu era praticamente um garoto de rua até conhecer Seokjin e ele me oferecer um emprego, então conheci um casal que se tornaram meus melhores amigos, e essa é a família que eu tenho. — Falou de forma nostálgica e com saudade dos amigos falecidos.