Capítulo 4

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— Amo vocês!

Taehyung entrou no prédio.

Assim que passou da entrada, toda a estrutura da frente desmoronou. Ótimo! Pensou enquanto caminhava entre os destroços do shopping. Precisava achar o pai do garotinho e salvador de suas mães. Estava arriscando sua vida, por ele.

Não o conhecia, não tinha ideia de quem era essa pessoa. Mas era tão grato, que se arriscar por ele, valeria a pena. Era seu pagamento.

Outra onda de terremoto começou cada vez mais forte. Mais uma vez foi ouvida a voz da mulher.

"Alerta vermelho!

Alerta Tsunami!

Um tsunami agora está á 30 mil quilômetros da capital de Seul.

O exército coreano, junto ao governo, está evacuando as urbes. Por favor, dirijam-se ao centro de Seul.

Lembrem-se, crianças, mulheres e idosos têm preferências. 

O capitão Kim pede ordem e respeito.

Repito, Seul está em estado de emergência!"

Taehyung sentiu sua espinha gelar, estava mais do que ciente, de que não sairia dessa vivo. Não se arrependia de qualquer forma.
Quando a voz parou, ouviu um choramingo abafado pelos barulhos dos vidros quebrando e as paredes caindo.

— Jungkook? É você? — Gritou.

— Aqui! — Gritou de volta se sentindo sufocado.

Enxergou dois braços em meio aos ferros. Correu até ele, da forma que dava.

— Eu sou o capitão Kim, do exército coreano, estou aqui para ajudá-lo.

— Kim? Você é filho de Somin e Hyuna? - O capitão assentiu enquanto analisava a situação e o que faria para tirar o homem dali. Surpreendentemente ele não era da forma que o Kim imaginou. Não que fosse algo ruim, ele só parecia uma pessoa boa demais.

— Sim, sou e você é pai de Hyunjun?

— Sim — deixou seu pranto de dor, pânico e medo do que pode ter acontecido com seu filho, sair alto e doloroso.

— Ele está bem e seguro, não se preocupe. Está com meu tenente. — Disse sério. Não era de seu costume ser gentil com pessoas desconhecidas. Mas incrivelmente sentiu empatia por aquele homem.

— Obrigado! Obrigado! Por Deus, Obrigado! — Agradeceu se sentindo um pouco mais tranquilo.

— Discutiremos agradecimentos quando sairmos daqui, certo? — Perguntou enquanto pensava como tiraria o homem dali.

Jungkook concordou.

— Sente dor nas pernas, consegue movê-las? — Questionou analisando todos os ferimentos no homem.

— Dói muito, tudo do pescoço para baixo. — resmungou com grande agonia na voz.

— Se dói, é bom, significa que todos os seus membros estão no corpo ainda. — Respondeu sério o que acabou tirando uma risada soprada do Jeon — Eu vou levantar essa barra e você vai ter que se espremer e sair, consegue?

— Acho que sim — respondeu choroso. Jeon reprimiu um gemido doloroso, mas não escondeu a careta.

Doía tanto, não saberia dizer o que mais doía.

Assim foi feito, o capitão ergueu a barra enorme e pesada demais para ele sozinho. Mas deu tudo de si, para que conseguisse segurar tempo o suficiente para Jungkook sair, sem mais ferimentos. Assim que teve certeza que o homem de cabelos rosas estava longe daquela barra, a soltou. Acabou caindo no chão por causa de outra onda de terremoto. Olhou para o lado, tendo a visão de muitos cacos de vidros e pedaços da parede caindo em cima do corpo quase desmaiado de Jungkook. Correu até ele, se pondo em cima do corpo para o proteger.

Tsunami the endOnde histórias criam vida. Descubra agora