— Amo vocês!
Taehyung entrou no prédio.
Assim que passou da entrada, toda a estrutura da frente desmoronou. Ótimo! Pensou enquanto caminhava entre os destroços do shopping. Precisava achar o pai do garotinho e salvador de suas mães. Estava arriscando sua vida, por ele.
Não o conhecia, não tinha ideia de quem era essa pessoa. Mas era tão grato, que se arriscar por ele, valeria a pena. Era seu pagamento.
Outra onda de terremoto começou cada vez mais forte. Mais uma vez foi ouvida a voz da mulher.
"Alerta vermelho!
Alerta Tsunami!
Um tsunami agora está á 30 mil quilômetros da capital de Seul.
O exército coreano, junto ao governo, está evacuando as urbes. Por favor, dirijam-se ao centro de Seul.
Lembrem-se, crianças, mulheres e idosos têm preferências.
O capitão Kim pede ordem e respeito.
Repito, Seul está em estado de emergência!"
Taehyung sentiu sua espinha gelar, estava mais do que ciente, de que não sairia dessa vivo. Não se arrependia de qualquer forma.
Quando a voz parou, ouviu um choramingo abafado pelos barulhos dos vidros quebrando e as paredes caindo.— Jungkook? É você? — Gritou.
— Aqui! — Gritou de volta se sentindo sufocado.
Enxergou dois braços em meio aos ferros. Correu até ele, da forma que dava.
— Eu sou o capitão Kim, do exército coreano, estou aqui para ajudá-lo.
— Kim? Você é filho de Somin e Hyuna? - O capitão assentiu enquanto analisava a situação e o que faria para tirar o homem dali. Surpreendentemente ele não era da forma que o Kim imaginou. Não que fosse algo ruim, ele só parecia uma pessoa boa demais.
— Sim, sou e você é pai de Hyunjun?
— Sim — deixou seu pranto de dor, pânico e medo do que pode ter acontecido com seu filho, sair alto e doloroso.
— Ele está bem e seguro, não se preocupe. Está com meu tenente. — Disse sério. Não era de seu costume ser gentil com pessoas desconhecidas. Mas incrivelmente sentiu empatia por aquele homem.
— Obrigado! Obrigado! Por Deus, Obrigado! — Agradeceu se sentindo um pouco mais tranquilo.
— Discutiremos agradecimentos quando sairmos daqui, certo? — Perguntou enquanto pensava como tiraria o homem dali.
Jungkook concordou.
— Sente dor nas pernas, consegue movê-las? — Questionou analisando todos os ferimentos no homem.
— Dói muito, tudo do pescoço para baixo. — resmungou com grande agonia na voz.
— Se dói, é bom, significa que todos os seus membros estão no corpo ainda. — Respondeu sério o que acabou tirando uma risada soprada do Jeon — Eu vou levantar essa barra e você vai ter que se espremer e sair, consegue?
— Acho que sim — respondeu choroso. Jeon reprimiu um gemido doloroso, mas não escondeu a careta.
Doía tanto, não saberia dizer o que mais doía.
Assim foi feito, o capitão ergueu a barra enorme e pesada demais para ele sozinho. Mas deu tudo de si, para que conseguisse segurar tempo o suficiente para Jungkook sair, sem mais ferimentos. Assim que teve certeza que o homem de cabelos rosas estava longe daquela barra, a soltou. Acabou caindo no chão por causa de outra onda de terremoto. Olhou para o lado, tendo a visão de muitos cacos de vidros e pedaços da parede caindo em cima do corpo quase desmaiado de Jungkook. Correu até ele, se pondo em cima do corpo para o proteger.
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Tsunami the end
Fanfiction(EM REVISÃO) "Alerta vermelho! Um tsunami a setenta mil quilômetros da capital de Seul, devastou parte de suas cidades litorâneas e elevou as mortes a um estado crítico. O exército coreano, junto ao governo, está evacuando as urbes. Por favor, di...