Dois dias antes do alerta.
Conforme a previsão de ontem, hoje houve uma piora na tempestade que continua assolando todo o país. Além disso, a chuva de granizo demonstrou um aumento avassalador nas pedras de gelo, gerando estragos e deterioramento de residências em todas as cidades.
O exército já interveio na retirada dos moradores de rua, abrigando-os em albergues seguros com as famílias desabrigadas.
Pedimos a ajuda de vocês, telespectadores, que se sensibilizarem com a situação para doarem roupas, alimentos não perecíveis e cobertores. O frio chegou ao extremo essa manhã e tende a piorar.
Até agora, temos uma base de dez mortes.
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Taehyung ordenava seus soldados na base dos gritos, embaixo daquela tempestade, para que conseguissem evacuar toda aquela área, cuja corria risco de desmoronamento. A preocupação tornou-se ainda maior, visto que tinha muitas casas e muitas famílias ali, principalmente crianças.— Tenente, tem quantas pessoas? - questionou o capitão.
— Uma média de quarenta, capitão.
— Não esqueça ㅡ ditou, como se a próxima informação fosse a mais importante de todas. ㅡ Crianças, idosos e gestantes têm prioridade.
— Sim, capitão.
Seguiram assim.
O capitão Kim disparando ordens aos seus soldados, separando os que seriam responsáveis por crianças, mulheres e idosos.
As dificuldades foram muitas, principalmente para os soldados responsáveis pelos mais velhos, pois tinham dificuldade em caminhar debaixo daquela chuva pesada que só piorava a situação: uns temiam que as chuvas piorassem e as consequências se tornassem desastrosas, então seguiam, mesmo escorregando pelos lugares íngremes por onde precisavam passar; outros apenas desejavam ter um fim em seu lar.
Em alguns casos, onde o idoso se negava a deixar sua casa, mesmo que estava praticamente desabando em cima de si, o capitão teve que intervir e usar sua voz e seu cargo para os assustar, Taehyung não se orgulhava em ter que ser grosso com civis, mas, naquele momento, ele não estava muito preocupado com isso, só queria tirar todos dali e sair o mais rápido possível, antes que todos fosse soterrados.
Horas depois, as áreas de risco foram liberadas e as pessoas levadas para os centros de ajuda aos desabrigados.
O capitão Kim estava deveras preocupado, o que faria caso as coisas ficassem pior? Onde iriam abrigar tantas pessoas? Esses tipos de pensamento o estavam torturando. Caminhou até o major.
— Senhor? — chamou a atenção do outro. — O que faremos se as barreiras forem rompidas e mais localidades ficarem inabitáveis?
— Iremos evacuar a cidade — respondeu, seco.
O homem fardado virou-se para esconder o semblante preocupado. Compreendia a profundidade dos problemas à sua frente e sabia ainda mais sobre a baixa probabilidade daquilo funcionar, porém não poderia revertê-la.
— Sei o que está pensando, Capitão — voltou a dizer, erguendo os olhos. — Essa é a nossa missão e não há outra opção.
— Acredita que conseguiremos retirar toda a população daqui, senhor? — observou-o de soslaio.
— Faremos o que for necessário, Capitão — suspirou exasperado, enquanto caminhava de um lado ao outro, visualizando a concentração de pessoas se acumulando cada vez mais ao seu redor.
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Tsunami the end
Fanfiction(EM REVISÃO) "Alerta vermelho! Um tsunami a setenta mil quilômetros da capital de Seul, devastou parte de suas cidades litorâneas e elevou as mortes a um estado crítico. O exército coreano, junto ao governo, está evacuando as urbes. Por favor, di...