PLÁGIO É CRIME
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“Um dos princípios da máfia italiana, é nunca trair a esposa, pois: se você é capaz de trair quem confia em fechar os olhos e dormir ao seu lado, você não é digno de confiança de ninguém"
Máfia italiana
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Na manhã seguinte Hades se levantou da cama sozinho. Rapidamente se sentou procurando sua esposa, a arma debaixo do travesseiro foi pega em segundos e rapidamente ele estava fazendo movimentos de esticar os braços deixando a arma na altura dos seus olhos e consequentemente estava esticando todos os pontos da suas costas. Ele olhou ao redor de seu quarto procurando por alguma ameaça ou inimigo.
A arma foi travada quando ele reparou em um pequeno corpo feminino enrolado em cobertas no canto da parede ao seu lado esquerdo, não muito longe da cama. O simples clique da trava fez Svetlana abrir os olhos e ela olhou para ele com suas íris escurecidas, ele quase não reconheceu o seu rosto e de como ele ficou com aqueles olhos azuis oceano inexpressivo, quase robótico.
— Ei querida — Hades foi se aproximando devagar, quase como se ela fosse um animal selvagem. — O que está fazendo aí? — Hades estava vendo sua mente correndo, calculando possibilidades de como matá-lo.
Estava confusa talvez? Não reconhecendo o seu quarto?
Jesus... Seus... Seus olhos, seus lindos olhos azuis parecia que tinha uma tempestade no meio de um oceano sem fim.
Tempestuosos olhos azuis e mortais.
Um arrepio e tremor passou por todo corpo de Hades, cazzo sua mulher era assustadora e ele estava com medo daqueles lindos olhos cor céu o matasse.
— O chão é duro, a cama não. — Ela disse, depois de uns bons segundos em silêncio. Hades entendeu o que ela quis dizer.
Seu pai tinha incontáveis tipos de torturas e castigos, ele passou anos dormindo em cima de ferros, chãos, e outras coisas, que quando encontrou uma cama para dormir seu corpo simplesmente não descansou a noite inteira. Por dias.
— Consigo ver o corredor daqui também — Ela disse apontando para a fresta da porta.
Os olhos ainda estavam escuros, nublados, por pura selvageria de um sobrevivente. Ele tocou sua mão e a agarrou, os dedos estavam frios, parecendo que sua linda esposa russa estava quase morta, ele não percebeu que a temperatura estava diferente fora da cama.
— Quer tomar um banho? — Svetlana piscou olhando para as mãos entrelaçadas.
— Peço desculpas por não estar ao seu lado quando acordou — Ele percorreu a mão livre no queixo dela.
Hades sempre se impressionaria com a textura da sua pele, parecia uma linda porcelana, quase irreal. Macia e suave.
— Não precisa me pedir desculpas — Svetlana o observou, ele continuou com as carícias pois ela não tinha se queixado de nenhuma até aquele momento, nem tinha feito movimentos para que ele parasse.
