PLÁGIO É CRIME
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"Respeitosamente me recuso a responder, porque acredito que a minha resposta possa me incriminar”
Joey Gallo
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Quando voltaram para a sua casa Hades pediu para a Svetlana tomar um banho e se arrumar porque os dois iriam sair para um jantar. Ele não especificou qual era a ocasião, sua esposa o olhou como se fosse mata-lo porém simplesmente se virou e subiu as escadas de mármore.
Entrando na cozinha ele ficou encostado no balcão olhando para o espelho que tinha sido colocado no lugar do quebrado quando Ártemis atirou acertando a testa de um dos homens que invadiram sua casa. Sua irmã lutou bravamente mesmo estando despreparada por tantos anos. Ele ainda lembrava dos segundos que ela ficou parada, com a arma apontada ao homem que estava em sua cozinha. Graças as câmeras de segurança da casa, Hades viu em primeira mão sua irmã sendo arrastada pelos longos cabelos depois de ser baleada tentando fugir par alcançar o carro na garagem.
— Você lembra quando D'Angelo a usou como alvo? — Hefesto disse na porta da cozinha olhando para o espelho que pegava toda a parede, atrás daquele reflexo existia uma passagem secreta.
Hades lembrava de todos os seus anos de treinamento.
— E você saiu do controle se jogando na frente fazendo a faca acertar seu braço? — Hades lembrava do seu corpo travando lentamente quando observava seu irmão correr em câmera lenta de encontro a Ártemis e colocar seu braço na altura dos olhos da irmã caçula. A faca não acertaria por centímetros, mas a afobação de Hefesto causou um grande dano ao seu antebraço, por muito pouco as veias principais não foram atingidas.
— Aqueles fodidos jogos doentios dele — Hefesto cuspiu as palavras com ódio. — Que esteja queimando no inferno.
Hades observou a raiva sendo contida, alguma coisa mudou naquele dia, isso por que seu irmão caçula ficou marcado como fraco por todos, ninguém o aplaudiu por tentar defender a irmã, todos viram que ele não fora capaz o suficiente para não controlar seu próprio corpo. Foi impulsivo e emocional, cazzo, Ares D'Angelo odiava emoções e sentimentos.
— Eu nunca acertaria a minha irmã — a voz familiar de Perseu disse baixa e perigosa. Olhando para Hefesto com os olhos brilhando, o polegar direito coberto pela luva preta coçou levemente a barba por fazer enquanto o braço esquerdo se apoiava no seu próprio corpo, fazendo de suporte para o braço direito levantado.
Ele disse a mesma coisa no dia, depois de conferir uma Ártemis criança chorosa, porém perfeitamente bem e dar as costas para todos.
— Se por um acaso sua irmã morrer na sua frente você não vai demonstrar que isso afetou, nunca! — Disse seu pai segurando os ombros de Hefesto muito bravo, ele sabia que iria receber chibatadas naquela noite, ele e todos os irmãos.
